Mais 28 pessoas presas durante a segunda fase da Operação Publicano, no último dia 10, obtiveram direito à liberdade nesta sexta-feira (19). O habeas corpus foi concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no início da tarde. A decisão judicial é uma extensão dos pedidos de soltura deferidos na quinta-feira (18) para outros 16 suspeitos.
Ao todo, 44 acusados, entre auditores fiscais, contadores, advogados e empresários, ganharam o direito de deixar a prisão nesta semana. O Ministério Público (MP) investiga a participação deles no esquema de cobrança de propina descoberto dentro da Receita Estadual em Londrina.
Nesta sexta, o STJ concedeu habeas corpus para Márcio Albuquerque de Lima, suspeito de comandar a organização criminosa investigada, e, também, para os suspeitos Carlos Eduardo Reginato, Mário Aparecido Sanzovo, Ranulfo Dagmar Mendes, Claudinê de Oliveira, Ricardo de Freitas, Maurílio Nicolau, Fabrício Resende Camargo, José Aparecido Camargo, Amado Batista Luiz, Luiz Antonio Belarmino, Benedito Maciel Góes, Marcos Colombo, Divaldo de Andrade, Douglas Vitorio da Silva, Antonio Carlos Lovato, Samir Malouf Ibrahim, Eurico Rosa de Almeida, Ademir de Andrade, Amadeu Serapião, Ederson Luiz Bonatto, Nelson Mandelli Júnior, Antonio Aparecido de Hércules, Jane Helen Reis Costta, Miguel Arcanjo Dias, Lindolfo Traldi, Ronivaldo Costa Zani e Júlio Sérgio de Morais Camargo.
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Por outro lado, a Justiça indeferiu o pedido de extensão do habeas corpus para Ana Paula Pelizari Marques Limas, auditora fiscal e esposa de Márcio Albuquerque de Lima, e, também, aos fiscais Marcos Luís Ferreira Arrabaça e José Henrique Hoffman. Ou seja, os três devem continuar presos em Londrina.
O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) concluiu o inquérito relacionado à segunda fase da Operação Publicano nesta sexta-feira. Mais de cem pessoas devem ser indiciadas.