O Banestado teria sido utilizado irregularmente para bancar a confeccção de vales-transportes (VTs) durante a gestão de Roberto Requião (PMDB) à frente da Prefeitura de Curitiba (1985-1988).
A denúncia é da presidente da Companhia de Urbanização de Curitiba (Urbs), Yára Eisenbach, que afirma que o banco teria pago US$ 65 mil a mais do que o valor de mercado na confecção das fichas.
A Urbs realizou o levantamento a pedido do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Requião está indiciado em um inquérito que apura sua responsabilidade na confeccção de VTs com seu nome em 1987. Neste ano, o governador e responsável em última análise pelo Banestado era o hoje senador Alvaro Dias (PSDB).
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A legislação proíbe a associação do nome de administradores a realizações dos governos, pelo princípio da impessoalidade. No levantamento, Yára constatou que havia um contrato firmado entre a Urbs e a empresa Plastipar para a confecção de 6 milhões de VTs. Segundo Yára, porém, o contrato nunca foi efetivamente realizado.
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