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TC começa a votar as contas de Belinati

Redação - Folha do Paraná
10 jul 2001 às 20:13

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O plenário do Tribunal de Contas do Estado (TC) começou a votar as contas da gestão do ex-prefeito de Londrina Antonio Belinati (sem partido) e rejeitou as contas da Companhia de Habitação de Londrina (Cohab) relativas a 1998.

As contas da prefeitura municipal foram alvo de auditoria que apurou irregularidades que atingem R$ 113,4 milhões. A cifra se refere ao período 1997-99. Os técnicos do TC detectaram "desvios de finalidade" na administração Belinati, que teve o mandato cassado pela Câmara no ano passado.

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Com base no relatório apresentado pelo conselheiro Artagão de Mattos Leão, foram rejeitadas as contas da Cohab de 98, presidida na época por Wilson Mandelli. A decisão foi tomada pelo plenário por causa de disfunções nas áreas econômica e financeira. O relatório apontou que o ativo circulante alcançava R$ 14.223.690,05, enquanto o passivo circulante (dívidas a curto prazo) chegava a R$ 53.481.779,11, projetando um índice de liquidez de R$ 0,27 para cada um real.

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Na análise, o conselheiro também verificou a existência de um patrimônio líquido negativo de R$ 555.322,75, demonstrando que as dívidas superavam os bens e direitos da empresa. "Apesar dos mecanismos de segurança que regem os contratos de financiamento habitacional, segundo os critérios do Sistema Financeiro da Habitação, a Cohab/Londrina não posicionou-se de maneira equilibrada, nem no aspecto financeiro nem no econômico, indicando descontrole gerencial que foge às práticas de eficiência e economicidade", observou Mattos Leão.


Nas irregularidades levantadas pela auditoria do TC nas contas de Londrina, foram apurados os seguintes valores: na Prefeitura, R$ 22.707.700,67; na Autarquia Municipal do Meio Ambiente, R$ 19.917.807,69; e no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano, R$ 17.415.299,19.

Na Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensões, os valores atualizados chegam a R$ 5.963.468,48; no Fundo Municipal de Saúde, R$ 3.236.408,42; no Serviço Municipal de Saúde, R$ 2.442.231,68; no Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social, R$ 1.780.000,00; no Serviço de Pavimentação de Londrina, R$ 703.629,41; e no Fundo de Urbanização de Londrina, R$ 32.872,27. Já na Câmara Municipal de Londrina as irregularidades detectadas chegaram a R$ 36.365,38.


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