Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Eleições 2012

Temer descarta parceria no primeiro turno em São Paulo

Agência Estado
26 fev 2012 às 17:43
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O vice-presidente da República, Michel Temer, avisa: parceria eleitoral com o PMDB na disputa pela prefeitura de São Paulo, só no segundo turno. O ingresso do ex-governador tucano José Serra na corrida municipal não vai alterar o projeto peemedebista de eleger o deputado Gabriel Chalita prefeito da capital.

Dirigentes do PMDB avaliam que vem aí um "verdadeiro cerco" do PT para desmontar a candidatura do partido em troca da vice do petista Fernando Haddad e já ensaiam a resistência. "Chalita é o candidato a prefeito do partido e nunca cogitou ser vice", adianta Temer, que, nos últimos dias, não foi procurado pelo PT nem por emissários do governo federal com apelos em favor da Haddad.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Na única conversa que teve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a disputa paulistana, há cerca de três meses, Temer ponderou que, até para o efeito de divisão de votos, o ideal seria lançar dois candidatos da base governista, aproveitando a boa penetração de Chalita na classe média alta. "Aquele que chegar ao segundo turno apoia o outro", sugeriu o vice. Lula não discordou.

Leia mais:

Imagem de destaque
Novo prefeito

Tiago Amaral quer 'surfar a onda' de Ratinho Junior nos próximos dois anos em Londrina

Imagem de destaque
9,9 milhões não votaram

Segundo turno: Abstenção fica perto do total de eleitores ausentes na pandemia

Imagem de destaque
Apuração com emoção

Eleições 2024: Segundo turno tem viradas em 12 cidades no país

Imagem de destaque
Estados Unidos

Kamala tem 50%, ante 49% de Trump, a 8 dias do pleito; ambos seguem tecnicamente empatados


A disposição dos peemedebistas de manter a candidatura própria vai além de São Paulo. Dirigentes do partido nas cinco regiões sentem-se ameaçados pela ofensiva eleitoral do PT para ampliar sua presença em municípios de todo o País. Temem perder para o aliado o status de maior partido em número de prefeitos, o que enfraqueceria a legenda que tem sua força eleitoral calcada nas bases municipalistas.


Por isso mesmo, um cardeal do partido que prefere o anonimato afirma que o PMDB não fortalecerá a cúpula do PT em São Paulo e justifica: "Quem mais sofre com a hegemonia petista são os aliados. Se dermos mais poder ao PT, seremos massacrados por eles em Brasília e nos Estados".

O que move a cúpula peemedebista nas disputas municipais em todo o País é a constatação de que o desempenho eleitoral em 2012 se refletirá no tamanho das bancadas federais e nos governos estaduais. Neste cenário, projetos como o de Chalita em São Paulo e o da reeleição do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, encabeçam a lista das prioridades porque são considerados fundamentais para o crescimento do PMDB. Afinal, sem bancadas grandes de deputado e senador, o partido perderá para o PT o comando do Congresso.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo