O último dia de trabalhos da Câmara Municipal de Curitiba foi marcado pela despedida dos vereadores que não foram reeleitos. Entre os mais emocionados, o vereador José Gorski (PTB) - o mais antigo da casa, com sete mandatos e 28 anos como parlamentar. "Fiz aquilo que deveria ter feito como vereador e trabalhei por Curitiba", declarou ele, na sua última participação em plenário.
O vereador João Roberto Sandoval (PPB) também se despediu da bancada, mas com ironia. "Pela primeira vez eu cumpri um aviso prévio e foi como vereador. Passei o período pós eleitoral, trabalhando e sabendo que meu período de trabalho estava se esgotando", salientou.
Também estão deixando a Câmara Municipal, os vereadores Altair "Joca" Athayde (PSDB), Borges dos Reis (PSDB), Carlos Bortoletto (PFL), Dino Almeida (PFL), Geraldo Yamada (PTB), Jonatas Pirkiel (PMDB), Josias Lacourt (PFL), Nely Almeida (PSC) e Tito Zeglin (PTB).
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O vereador Mário Celso Cunha (PFL), líder do prefeito na Câmara, deverá continuar na casa. Ele ficou na primeira suplência e ficará no lugar do vereador Custódio da Silva (sem partido) que está indo para a Assembléia Legislativa.
No último dia de atividades, foram votados 11 projetos. Os mais polêmicos foram o que institui a campanha permanente de prevenção de doenças por cães e gatos e sua castração evitando a proliferação desordenada destes animais (de autoria do vereador Borges dos Reis) e o que dispõe sobre o acesso e permanência de deficientes visuais acompanhados por cão guia em locais abertos ao público.
Os projetos tramitavam em regime de urgência e foram aprovados com maioria simples. "Acho que agora as coisas começaram a ficar mais transparentes na Câmara Municipal de Curitiba. Estamos tendo mais espaço para debater projetos polêmicos na Casa", avaliou o vereador reeleito Tadeu Venéri (PT).