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Votação está prevista para depois das 14 horas

Redação - Folha do Paraná
15 ago 2001 às 05:11

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Votação do projeto popular terá a mais longa sessão da história da Assembléia - Mauro Frasson- Folha do Paraná
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A votação do primeiro projeto popular da história da Assembléia Legislativa do Paraná deverá causar a sessão mais longa deste legislativo. A previsão da mesa diretora é que o projeto popular que quer impedir a venda da Copel seja votado depois das 14 horas desta quarta-feira. Com isso, totalizaria mais de 24 horas de sessão ininterrupta. A sessão foi iniciada às 14h30 de terça-feira.

A previsão se dá porque ainda não foi iniciado o processo de defesa do projeto e, após isso, ainda existem 18 deputados inscritos para fazer suas ponderações. Cada deputado poderia falar por meia hora, o que estenderia o processo de início de votação para as 14 horas.

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Dos 54 deputados paranaenses, apenas um se ausentou nesta sessão histórica. O deputado Sérgio Spada (PSDB) sumiu. Ele era tido como contrário à privatização e havia dado entrevistas afirmando isso, mas na hora da votação, se ausentou e não deu notícias.

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Antes da votação do projeto popular, foi votado um outro projeto a respeito da Copel. O deputado Divanir Braz Palma (PST) havia proposto a suspensão do processo de privatização por 90 dias. Em plenário, a votação ficou empatada em 26 a 26 entre os contra e os favoráveis a este projeto. O presidente da mesa, Hermas Brandão (PTB) deu o voto de minerva contra o projeto. Com isso, a projeção é que o projeto popular contra a venda da Copel seja derrotado por 27 votos a 25.


Deputados de oposição estão questionando o procedimento de votação. Segundo eles, a mesa diretora deveria ter convidado oficialmente o primeiro signatário do projeto, o ex-deputado Nelton Friedrich, a defender o projeto. Como isso não foi feito, deveria ser providenciado antes de se reiniciar a votação.

Hermas Brandão não atendeu a reivindicação e, com isso, o deputado Algaci Tulio (PTB) pediu para que todo o processo fosse registrado em livro especial. Assim, os opositores da privatização demostram a vontade de recorrer à Justiça contra a sessão de votação do projeto popular, caso a projeção dos votos se confirme e o governo derrote o projeto popular.


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