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Carro próprio deve ser transporte preferido após pandemia, dizem estudos

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
30 out 2020 às 12:01
- Divulgação
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A quarentena criou novos hábitos nos brasileiros que vão além do álcool em gel e da máscara. A busca pelo isolamento social, inclusive na hora de se locomover, é uma das diferenças trazidas pela pandemia que deve continuar mesmo depois dela. É o que aponta a pesquisa realizada pela Webmotors Autoinsights, com 1.363 pessoas – 68% delas afirmam que não pretendem mais utilizar o transporte público após a pandemia, apenas carro.


O maior motivo para a decisão, citado por 39% dos respondentes, ainda seria o medo de contaminações por coronavírus, mesmo depois que a quarentena acabar. Outros 35% afirmam que a preferência vem da sensação de segurança que o carro oferece. Houve também justificativas voltadas à maior rapidez no deslocamento e ao prazer em dirigir.

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O transporte público e os carros de aplicativo foram as formas de transporte que mais apresentaram queda de utilização. 16% dos participantes da pesquisa afirmam que costumavam optar por apps de carona antes da pandemia; o uso dessa opção baixou para 11% durante a quarentena e, de acordo com a intenção relatada pelos pesquisados, deve cair para 8% após o fim dela.
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A tendência de abandonar o transporte coletivo não é apenas brasileira. 44% dos 11 mil europeus, chineses, indianos e estadunidenses entrevistados na pesquisa da Capgemini dizem que agora preferem o carro ao transporte público, e 35% deles afirmam que gostariam de comprar um automóvel ainda em 2020, o que deve aumentar as buscas por opções mais baratas, como seminovos e carros de leilão, visto que os salários de muitas pessoas seguem abalados pela crise.

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Trânsito pós-isolamento


No Brasil, boa parte dos cidadãos que responderam à pesquisa da Webmotors Autoinsights (41%) acredita que o menor uso de trens, metrô e ônibus deve piorar o trânsito, mas essa não é a opinião mais popular – 48% acreditam que não haverá diferença no fluxo de automóveis nas cidades, e apenas 11% acreditam na melhora do trânsito pós-pandemia.


Os que acreditam que o novo hábito vai prejudicar o fluxo nas vias das cidades justificam que haverá mais carros circulando por conta do medo de aglomerações, maior quantidade de motoristas de aplicativo estimulados pelo desemprego, somados à ansiedade dos brasileiros de voltar às ruas e os estudos e trabalho presenciais normalizados.

Já os que têm esperança de melhora afirmam que ela ocorrerá por conta da crise financeira estendida, que manterá as pessoas em casa e diminuirá o poder de compra para a obtenção de novos veículos e manutenção dos já adquiridos, maior número de empresas adotando a política de home office agora do que no passado e uma educação populacional que levará as pessoas a não saírem de casa sem necessidade.


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