Em um movimento cíclico, entre 1990 a meados dos anos 2000, os projetos passaram a evidenciar uma paleta mais clara, com ênfase nos ‘beginhos’ e nuances de cinza. Mas para a alegria daqueles que desejam ousar, mas ficavam receosos, as cozinhas coloridas retornaram com uma paginação contemporânea e up to date com o décor!
A cor ideal
Há diversos benefícios em acrescentar cores em um ambiente, e na cozinha, muitas vezes eleita como o coração da casa, não seria diferente! Segundo a psicologia das cores, estudo que mostra como o nosso cérebro promove a identificação de cada cor, cada uma pode despertar uma sorte de reações e emoções. Assim, não levar essa questão em análise pode resultar em um efeito adverso ao esperado.
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Como combinar
Aconchego, harmonia e bem-estar são alguns dos atributos almejados pelos moradores e os profissionais à frente de seus projetos. Segundo a diretora da SCA Jardim Europa, não existe uma regra que determina a proporção, mas o olhar meticuloso e experiente de um arquiteto ou designer consegue diagnosticar, com antecipação, um possível exagero e eleger as soluções, isto é, onde outras cores mais leves serão incorporadas para a leveza e graciosidade da cozinha. “Como arquiteta de formação, afirmo que pode nascer do desejo do cliente ou da percepção que o profissional consegue captar da sua personalidade. O próximo passo é estabelecer onde ela estará presente e a marcenaria costuma ser a mais especial por conta do seu protagonismo”, discorre Karina. Além disso, se for possível testar as combinações de cores antes de inseri-las completamente no ambiente, pode evitar arrependimentos no futuro. “In loco tudo é diferente”, acrescenta.
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