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Pelas paredes

Com mais qualidade, papéis de parede voltam à decoração

Erica Shimamura - Folha Casa & Conforto
10 set 2009 às 11:36

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- Fábio Ciquini /Daniel Martinon
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Diante de uma parede em branco os papéis de parede fazem a diferença. Eles ganham espaço nas mostras de decoração e em projetos de interiores para revestir com sofisticação quartos, salas, e até mesmo lavabos e cozinhas, graças à tecnologia aplicada aos materiais disponíveis hoje no mercado, como os emborrachados e os texturizados.

Na opinião da arquiteta Andreia Scherer Hovgesen os papéis de parede melhoraram muito em qualidade, por isso estão voltando com força total nos ambientes residenciais e comerciais, sejam aqueles com desenhos e tons neutros, chamados de adamascados, ou os tipos mais ousados e psicodélicos. ''Antigamente os materiais eram chapados. Hoje dá para encontrar papéis de parede com textura, em diversos padrões, tudo isso aliado à melhoria na qualidade, o que garante maior durabilidade'', avalia.


Quando se fala em tecnologia aplicada aos papéis, os tipos emborrachados, ou também chamados de vinílicos, se destacam. Ideais para a maioria das áreas dentro de casa, oferecem uma camada protetora que resulta em mais tempo de uso sem perda da cor ou aparecimento de manchas. ''Podem ser usados em lavabos, mas nos banheiros não devido ao vapor do chuveiro. Em outros ambientes duram até oito anos e podem receber um pano úmido para a manutenção da limpeza'', explica.

A escolha do material que vai revestir as paredes, de acordo com a arquiteta Larissa Weffort, está intimamente ligada à sensação que se quer obter do espaço. ''O uso de uma ou mais texturas no mesmo ambiente deve ser estudado com todo o conjunto. A parede branca pode ser tão importante quanto a parede colorida ou texturizada, já que tudo depende da intenção que temos com essa área'', indica.

A colocação do papel exige que a parede esteja lisa e com pelo menos uma mão de tinta. ''É o tipo de material que não serve para esconder defeitos. Qualquer imperfeição na superfície vai aparecer mais ainda'', avisa Vanessa Munhoz, da Piso Teto. Andreia acrescenta que quanto maior for o desenho, mais papel será utilizado, porque nas emendas as figuras devem ter continuidade. Quanto ao custo, Andreia conta que o rolo de papel nacional é vendido em média a R$ 70, enquanto que os importados saem por R$ 300. Um rolo de papel tem, em média, 50cm de largura e 10 metros de comprimento.

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Fábio Ciquini /Daniel Martinon
Fábio Ciquini /Daniel Martinon


Grafismos e cores fortes marcam a nova linha de papéis de parede criada pelo designer Marcelo Rosenbaum. O material nacional foi desenvolvido em parceria com a empresa Bobinex.

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Fábio Ciquini /Daniel Martinon
Fábio Ciquini /Daniel Martinon


Influências estrangeiras presentes na cultura brasileira foram traduzidas pela linha Arabesco. Criação de Marcelo Rosenbaum.

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Fábio Ciquini /Daniel Martinon
Fábio Ciquini /Daniel Martinon


Para decorar o quarto de uma menina de quatro anos, a arquiteta Andreia Hovgesen decidiu pela composição de papéis delicados em tons de rosa.


Fábio Ciquini /Daniel Martinon
Fábio Ciquini /Daniel Martinon


No home teather projetado pela arquiteta Andreia Hovgesen todas as paredes foram cobertas com papel de estampa adamascada. De tonalidade única, o relevo do material é que dá o detalhe.


Fábio Ciquini /Daniel Martinon
Fábio Ciquini /Daniel Martinon

Papéis emborrachados importados, como este da foto, podem ser limpos com detergente neutro e chegam a durar até 20 anos. Da linha En Vogue para a Piso Teto.


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