Mobiliar um espaço pequeno pode parecer mais fácil porque poucos objetos acabam com os espaços vazios. Mas nem sempre as pessoas acertam na decoração, deixando o ambiente com a aparência de ser ainda menor e sem uma boa circulação.
"Em imóveis como estes temos a sensação de que não precisamos planejar, o que nos leva a comprar móveis grandes", diz a designer de interiores Ananda Bello.
Segundo a especialista, defina primeiro as necessidades de cada ambiente, tire as medidas, pense na melhor posição para cada coisa e procure nas lojas itens que se encaixem às limitações.
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"Não medir, esquecer-se da circulação (inclusive da abertura de portas e gavetas) e escolher tamanhos errados são os erros mais comuns. O ideal é não separar os ambientes com móveis e sim integrá-los para dar amplitude", afirma Ananda.
Usar móveis planejados ajuda. Um banco, por exemplo, pode ter um compartimento para revistas. Os eletrodomésticos compactos também dão a impressão de que a área é maior", exemplifica.
Outro truque, da arquiteta Juliana Yamakawa, é usar espelhos para dar maior amplitude, além de aumentar a claridade e melhorar a sensação de aperto. "Estes espaços desafiadores, pois precisamos pensar em melhores soluções de armazenamento, de lugares de assento e de cores, entre outros aspectos, respeitando a estética e principalmente a necessidade de cada família", diz.
Acerte nas cores
Sempre é bom dosar nos tons. Teoricamente, usar muitas cores fortes e escuras "diminui" os cômodos. Deixe-as para os objetos de decoração ou em detalhes nos mobiliários.
"Existem outros atalhos como usar listras horizontais, que podem ser coloridas", sugere a arquiteta Cristiane Súcio. Para as paredes, as tonalidades neutras são mais indicadas, sem esquecer da harmonia.
De olho nos detalhes
Segundo Juliana, as cortinas podem ser boas aliadas, como as claras e as translucidas. "Mas com um bom planejamento, é possível utilizar mais pesados e tecidos mais fechados desde que contrastantes com o restante dos itens", diz.
Quanto aos tapetes, é melhor não deixar que destaque. "Tente harmonizá-lo com a cor do piso e colocar peças maiores e mais inteiriças. Nada de vários tapetinhos", recomenda Cristiane.
Para os enfeites, Ananda indica itens claros e alguns pontualmente coloridos ou escuros. "É preciso ter cautela com peças muito grandes e evitar bugigangas", destaca. O ideal é privilegiar o aspecto funcional de cada item, ou seja, para que eles ocupem espaço, mas com uma função que justifique a sua presença.
Outro ponto é a iluminação, que não deve ser limitada e nem concentrada em alguns pontos. "Vejo muitas pessoas pontuando a sala inteira com lâmpadas dicroicas que dão foco para destacar algo. Usá-las sem critério esquenta o ambiente pequeno e o deixa mal iluminado", conclui Cristiane. (Fonte: Portal Vital / Unilever)