Hoje é o Dia Mundial da Selfie. A data nasceu depois, que em agosto de 2013, o termo selfie foi inserido no dicionário Oxford da língua inglesa, e foi definido como palavra do ano.
A novidade do autorretrato, que com o aumento de smartphones com câmeras frontais contagiou a todos, do papa Francisco ao ex-presidente Barack Obama, fez crescer também a vontade de aparecer e se fotografar a qualquer custo, mesmo colocando a vida em risco.
Foram "vítimas" de selfie várias pessoas que caíram nos trilhos de estações, escorregaram de precipícios ou morreram em acidentes de carro enquanto se preocupavam em tirar uma foto boa e esqueceram de cuidar de si mesmas. Com isso, a selfie começou a ser vetada. No último Festival de Cannes, a curadoria baniu esse tipo de foto.
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Já a necessidade obsessiva de postar selfies deu origem ao termo "selfite", um novo distúrbio mental publicado em um estudo de dezembro de 2017, pela Nottingham Trent University. A rede social Instagram, onde tantas selfies são postadas, chegou à marca de 1 bilhão de usuários, e o CEO da empresa, Kevin Systrom, fez um anúncio de uma novidade no aplicativo, ontem (20), em um evento em São Francisco.
Os usuários poderão postar vídeos de até 60 minutos na plataforma a partir das próximas semanas. Serão chamados de lGTV, e Systrom enfatizou que qualquer pessoa poderá criar o seu canal. Competindo com o YouTube e com a televisão, o diferencial do lGTV é que os vídeos são gravados na vertical, "pensando em como você usa de verdade o seu celular".