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Evite danos

Impermeabilização de obras é uma questão de segurança; saiba mais

Redação Bonde*
19 dez 2013 às 11:56

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- Reprodução
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Pouco a pouco, o mercado e os profissionais da construção compreendem a importância da impermeabilização nos processos construtivos. Não só pelas questões estéticas, devido ao aparecimento de infiltrações e manchas, mas por questão de segurança, pois evita a deterioração das estruturas, reduz a geração de resíduos originários de reformas precoces, impede a ocorrência de problemas de saúde decorrentes da umidade e, em casos extremos, evita o colapso de estruturas.

Todos estes pontos vêm sendo abordados há algum tempo – e reconhece-se: é um trabalho de formiguinha. Essas questões ficam mais evidentes quando chega a época das chuvas e elevam-se os riscos de acidentes por conta de desmoronamentos parciais ou totais de edificações já comprometidas por conta da infiltração de água, que provoca corrosão das armaduras no concreto armado.

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Diante disso, outro fator importante é ter a garantia do uso de produtos normalizados, bem como seguir as prescrições de projeto e execução de impermeabilização da ABNT. Estes são aspectos tão fundamentais, que são objeto de caracterização da norma ABNT NBR 15.575:2013 – Edificações habitacionais - Desempenho, em vigor desde julho de 2013, e serão determinantes na consolidação de uma cultura de confiança em torno da impermeabilização.

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Sabemos que as obrigações legais exercem uma forte pressão na criação do hábito e é muito positivo que a NBR 15575:2013 desperte a atenção de todos os envolvidos desde a formulação do projeto na execução da obra e durante a vida útil da edificação. Isto é, incorporadores, construtores, engenheiros, projetistas, instaladores e fabricantes são responsáveis pela impermeabilização das superfícies sujeitas à umidade e têm na legislação, não apenas a orientação quanto ao assunto, como um aliado na melhoria das edificações como um todo.

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Embora a infiltração, em muitos casos não seja aparente, a falta de estanqueidade pode afetar locais de difícil acesso e visualização, o que aumenta o risco à estrutura do imóvel e, consequentemente, à vida humana, tanto em relação à saúde, como à integridade física. Justamente e especialmente por isso, é um problema que não deve ser menosprezado e faz toda a diferença na qualidade de vida dos brasileiros.


É necessário abastecer o setor da construção civil de informações que demonstrem os efeitos positivos do uso da impermeabilização, na durabilidade, na funcionalidade, na redução dos custos de reforma, minimizando o transtorno causado por uma obra nas edificações habitacionais e, até mesmo, na sustentabilidade e respeito ao meio ambiente.

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Os que buscam mais segurança para suas edificações podem contar com profissionais habilitados na atividade impermeabilização, que terão condições de identificar o produto mais adequado para cada tipo de necessidade e área atingida. Desta forma, evitam-se os problemas oriundos de especificação incorreta, produto inadequado, falta de mão de obra qualificada e com respeito às limitações da impermeabilização, ou seja, impermeabilização é para dar estanqueidade e não estabilidade à estrutura!


Num País cujo clima favorece a ocorrência de chuvas, ainda há resistência quanto a garantir a estanqueidade das edificações. Há um grande número de habitações precárias no País, construídas sem quaisquer orientação, normas, cálculos ou projeto, o que agrava este cenário. Entende-se que a ideia de impermeabilização ainda é inexistente nessas construções, por razões óbvias: a falta de informação, de recursos e a urgência por um teto.


Entretanto, se faz necessário um trabalho conjunto e amplo de formação e conscientização a respeito dos benefícios que esta prática pode trazer ao País. Ganha o mercado e a sociedade.

*Por Marcos Storte e mestre em Engenharia Civil e Gerente de Negócios da Viapol, empresa especializada em soluções para a impermeabilização e proteção das obras da construção civil (www.viapol.com.br).


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