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Segurança e conforto

O bebê está chegando? Prepare um cantinho só para ele

Micaela Orikasa e Agência Estado
03 mai 2010 às 11:25

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- Olga Leiria e Divulgação
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Depois de nove meses de espera, o que as mamães mais querem é garantir um lugar aconchegante, intimista e muito fofinho para o bebê. E a intenção não se limita somente em criar espaços com luxo, tons neutros e ludicidade. É preciso se atentar também às questões de segurança e conforto, adaptando o mobiliário para receber o novo morador e a rotina que um bebê exige.

''Hoje em dia, a arquitetura tem linhas mais simples e móveis com linhas limpas sem muitos detalhes. Assim fica muito mais fácil fazer uma decoração bonita, mas que ao mesmo tempo, funciona como uma espécie de barreira para bebês'', diz a arquiteta Ana Lúcia Salama.


Neste projeto, Luciana apresenta a temática do circo, com espaço bem colorido e suficiente para a criança brincar embaixo da cama da babá

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Um exemplo disso, cita a profissional, são armários e racks com portas sem puxadores que ficam totalmente fechados, impedindo que as crianças abram com facilidade. ''É possível fazer as portas de madeira ou vidro, o que deixa o ambiente mais organizado'', completa ela.

A arquiteta londrinense Luciana Dematté sempre opta por mobiliário planejado, que atende a múltiplas funções e ainda preserva a delicadeza que os quartos de bebês pedem. ''Tudo fica ao alcance das mãos, facilitando a troca do bebê'', diz.

Nos primeiros meses de vida da criança, móveis com cantos vivos podem ser protegidos com protetores de mesa, e tomadas a baixa altura devem ser cobertas com protetores específicos para prevenir acidentes, assim como tapetes sobre pisos lisos podem receber adesivos emborrachados na parte de baixo para evitar escorregões.

''São pequenas medidas que funcionam sem precisar alterar partes estruturais da casa, pois com o tempo a criança vai se adaptando aos locais e objetos e deve ser educada para não mexer em determinados itens'', diz Miriam Castanho, professora do curso de Arquitetura da Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo.

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Olga Leiria e Divulgação
Olga Leiria e Divulgação


No quarto assinado por Fabiana Granado, os nichos para brinquedos garantem charme e organização e os móveis com design reto garantem amplitude; no espaço também foi inserida uma cama para a babá ou mamãe (esq.)

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No projeto da loja Misk Decor, de Maringá, a persiana ganhou desenho exclusivo que combina com a decoração do quarto (dir)



Outro ponto muito importante é a área reservada ao recém-nascido, ''que deve ser de fácil acesso para atendê-lo com rapidez quando houver necessidade'', lembra Fabiana Granado, arquiteta em Londrina.

Ela enfatiza que o quarto deve ser o mais prático possível, com móveis e acessórios fáceis de ser retirados, laváveis e resistentes, independentes do estilo escolhido.

''Na escolha das cores, deve-se levar em conta não só o sexo do bebê, mas também a sensação que elas transmitem. As mais claras ou tons pastéis são aconchegantes e transmitem tranquilidade ajudando o bebê no relaxamento. Já os brinquedos podem ter cores mais vivas, mas nada de excesso, pois pode perturbar a criança'', indica.

A iluminação é detalhe a ser estudado também. O ideal é aproveitar a luz natural durante o dia e à noite, ter um abajur com luz fraca ou dimer na iluminação de teto para que a mãe possa olhar a criança sem incomodá-la.

Já no berço, o estrado tem que ser regulável na altura, ''mas os espaços entre as ripas não devem ter menos de 2,5 centímetros ou mais de 6 centímetros. É uma questão de segurança'', ressalta Fabiana.

Para não ter que alterar tanto a decoração da casa, o ideal, segundo as arquitetas, é criar um espaço exclusivo para as crianças brincarem à vontade. Se a casa é repleta de objetos decorativos delicados, eles devem ser guardados em locais de difícil acesso para evitar prejuízos. ''Não é necessário transformar toda a casa em espaço para crianças. É preciso ter um ambiente na residência com condições mais apropriadas para elas, como o próprio quarto ou uma sala de brinquedos, devidamente dimensionados às suas necessidades'', ressalta Miriam Castanho.

Esses cuidados são necessários porque a maioria das quedas e ferimentos ocorrem dentro de casa e, segundo a ONG Criança Segura, 90% deles podem ser prevenidos.

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Olga Leiria e Divulgação
Olga Leiria e Divulgação


Para o quarto do pequeno Lorenzo, a arquiteta Luciana Dematté trabalhou com a cômoda projetada com muitas gavetas; de outro ângulo, é possível perceber o detalhe em vidro do guarda-roupa e as tonalidades claras do ambiente


Olga Leiria e Divulgação
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Nesta versão mais clássica, a arquiteta Luciana traz a serenidade do branco, com proposta da cadeira de balanço austríaca


Olga Leiria e Divulgação
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Cores neutras e mobiliário limpo definem este quarto decorado na loja Bibi e Léo


Olga Leiria e Divulgação
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No quartinho da menina, espaço para acompanhante e colorido garantido através dos acessórios decorativos; na Somniare


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