Pesquisa realizada pela Associação Procobre com 300 proprietários de casas recém-construídas da Grande São Paulo e ABC, sendo 67% pertencentes à classe B, revela que metade das pessoas que construíram casas nos últimos dois anos não elaborou projeto elétrico, sendo o preço a principal razão.
Custos com engenheiros eletricistas para elaboração do projeto são descartados e a responsabilidade fica para profissionais como eletricistas e mestre de obras. O eletricista é a figura mais importante da construção, perdendo apenas para o arquiteto quando o assunto é projetar a obra.
O engenheiro eletricista aparece em 6ª colocação, ficando atrás do mestre de obras, pedreiro e do próprio dono do imóvel.
Leia mais:
Neymar compra cobertura de luxo em Dubai por R$ 314 milhões
Fim de ano nos condomínios: Como manter a harmonia e a segurança?
Saiba quais são as 20 maiores favelas do Brasil, segundo o Censo 2022
Jovens negros são população predominante nas favelas, mostra Censo
A pesquisa mostra que o modelo de negócios para o eletricista está mudando. Ele não é visto apenas como um prestador de serviços, mas como consultor na hora da construção e seu nível de responsabilidade está no mesmo patamar dos engenheiros.
As novas construções não possuem aterramento adequado e não atendem às normas de segurança nas instalações elétricas. Para o Procobre, o levantamento demonstra que o seguimento de normas técnicas fica atrelado à chamada construção industrializada, aplicada a edificações verticais e cooperativas habitacionais, deixando, portanto, muito espaço para o treinamento e disseminação de informações técnicas para os profissionais que lidam com a construção civil.