Quem nunca desejou, em meio à correria do dia a dia, largar tudo e se esticar numa bela rede, com uma deliciosa brisa batendo no rosto? Como deixar as responsabilidades de lado dificilmente é possível, passe a curtir esse agradável momento em seu próprio lar.
É isso mesmo: antes reservadas às casas de campo e de praia, as redes chegaram às residências da cidade. "Além de serem sinônimo de sossego, elas podem dar um ar descontraído à sua casa e até um toque pessoal à decoração", afirma a arquiteta e designer de interiores Adriana Tupinambá, de São Paulo.
Adriana explica que esses objetos têm cores, tamanhos e modelos variados e são fáceis de combinar com os móveis e com o estilo de vida de cada um. "A pessoa pode colocar a rede no local da casa em que se sente mais à vontade, seja para ler ou receber os amigos", destaca. "Em geral, ela fica melhor na varanda ou no terraço e em ambientes descontraídos e descolados. Nada impede, porém, que um local mais sério tenha uma, desde que haja harmonia entre todos os componentes", complementa a designer.
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Uma casa minimalista, ou seja, com poucos elementos de decoração, geralmente não aceita uma rede gigantesca e colorida no meio da sala. Entretanto, se houver um canto livre – de preferência, próximo à janela –, não pense duas vezes: instale o artigo. "Sentar ou deitar na rede é um momento de relaxamento total. Se você receber um ventinho no rosto, fica ainda melhor", diz Adriana.
Nesses casos, escolha um tom menos chamativo e que acompanhe a cor e o estilo dos demais elementos. É importante também não deixá-la muito perto das paredes nem de objetos que possam cair durante o balanço ou impedir o movimento. "Uma pessoa mais clássica deve comprar uma rede de algodão branco, com um babado de crochê bem desenhado, que é chique e conversa perfeitamente com o jeito de quem vai usar", orienta, por sua vez, a designer de interiores Karina Arruda, de São Paulo.
Cores vibrantes
As redes feitas de nylon combinam com uma decoração mais moderna, enquanto o modelo americano – aquele reto, que possui uma haste de madeira no início e no final de seu comprimento – é considerado mais atual e contemporâneo. Se o local for rústico, aposte nas supercoloridas.
Modelos e tamanhos que cabem no seu bolso
No mercado, há redes para todos os gostos, com cores variadas e tamanhos que cabem em qualquer cantinho. As menores são indicadas para solteiros e não têm aqueles babados comuns à maioria delas, chamados de varanda. Elas são baratas: podem ser encontradas por R$ 40 e medem aproximadamente três metros, incluindo as cordas para pendurar.
Quem precisa de uma maior, tamanho família, deve recorrer às grandes, que podem chegar a 4,5 metros e custam até R$ 200. As decorativas, com a barra cujo bordado é mais trabalhado, chegam a valer R$ 280.
Além do comprimento e das tonalidades, a varanda é um diferencial em cada rede. Há quatro opções:
Básica: simples e confeccionada manualmente a partir do mesmo material da rede;
Crochê: possui característica regional, que agrega beleza e qualidade, ideal para quem gosta da linha clássica e cultural;
Peixe: é artesanal, mas com um toque de luxo. Perfeita para quem busca uma rede decorativa, sem perder o conforto e a qualidade. Possui este nome por ter a aparência de "escamas de peixe";
Vaso: feita de crochê com cinco pontas separadas, onde cada uma possui o desenho de um vaso.
O modelo americano, também conhecido como "maca", pode ser usado por um casal ou individualmente, e requer mais espaço para sua utilização. "Ele precisa ser fixado com pelo menos meio metro de cada lado e mais reto do que a convencional, pois, caso contrário, bde mesmo nome eate na parede", ensina Ítalo Mariano, proprietário da marca em São Paulo. Fonte: Portal Vital/Unilever