Para dar sorte, como lembrança de um lugar, simbolizando uma época ou crença, os bibelôs possuem vários tamanhos, formatos e uma característica comum a todos eles: o grande valor afetivo empregado nesses objetos. Esses mimos tão um toque pessoal na casa, finaliza a decoração do ambiente como se fosse uma marca registrada.
Mesmo assim, os adornos, que lembram o tempo das vovós, parecem estar perdendo lugar nos lares modernos. A designer Iara Santos explica por que: "É uma questão de praticidade. Esses objetos são, na maioria das vezes, pequenos e, hoje, as pessoas buscam a praticidade, por isso estão usando objetos maiores. Contudo, a designer lembra – "que eles não foram totalmente extintos".
Tanto não foram que a arquiteta Estela Netto sugere alguns cuidados ao usar os bibelôs. "Alguns adornos são peças de herança da família, que contam a história dos moradores. Essa peculiaridade pode imprimir a ideia de velho. Para evitar isso, a dica é utilizar os bibelôs associados a elementos mais contemporâneos e atemporais. Desta forma, contempla-se o lado afetivo sem comprometer a qualidade e a beleza da decoração".
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E quem já abriu mão dos antigos bibelôs? O que está sendo usado para adornar as casas? Estela observa que as obras de arte estão em alta. "Obras de arte sempre foram e agora estão sendo, mais do que nunca, utilizadas. Essa é uma ótima opção que agrega valor, sofisticação e alegria ao ambiente", ressalta. Segundo a arquiteta, os livros de arte também são uma boa pedida: "eles convidam não só ao deleite estético, mas também a uma leitura rápida".
Outra dica são as flores. Elas nunca saem de moda e se tornou tendência pelo fato de humanizar o espaço. "As flores deixam o lar acolhedor de forma singela", reforça Estela.
Mas para quem ainda não abre mão dos bibelôs, Iara finaliza com uma boa notícia: "Antigos ou moderninhos, está mais fácil adquirir esse mimos. O preço está mais acessível. Os clientes pedem sempre adornos, mas não gostam de investir grandes somas. Agora há mais opções para personalizar a casa gastando menos".