Os estudiosos divergem quanto à origem dos espelhos, entretanto apontam que esse artefato surgiu a partir do momento em que o homem reconheceu sua própria imagem na água. Desde sua invenção, esse importante item ganhou diversas utilidades. Além de refletirem tudo que está à sua volta, eles têm funções que agregam magia à decoração.
Além de transmitirem a sensação de amplitude, preenchem paredes, multiplicam a luz e ainda conferem beleza à ambientação. Ou seja, trata-se de um elemento multifuncional. Hoje, a tendência é utilizar espelhos em grandes molduras e dispô-los de forma descontraída nos espaços. A arquiteta Estela Netto conta que esse item denota luxo sem, necessariamente, precisar ser tradicional. "Quando emoldurados com fibras naturais, carregam ares de despojamento e agregam jovialidade. Já aqueles com molduras espelhadas ou de materiais nobres, como folhas de ouro ou madeira laqueada, são cheios de requintes", explica.
Mesmo com tantos caminhos a serem explorados, os espelhos podem transmitir sensação contrária à desejada, caso sejam utilizados de forma incorreta. Estela dá dicas para acertar no uso. "As pessoas devem fugir das tendências. Muitas vezes, aquilo que é moda não se encaixa em um tipo de ambientação. Mesmo que a utilização de molduras em espelhos esteja em alta, é indicado procurar aquelas que mais se enquadrem na decoração e que traduza o estilo e identidade do usuário", destaca. Logo, deve-se analisar qual proposta esse elemento vai cumprir no espaço.
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O tamanho dos espelhos vai depender da proporção do ambiente e a intenção do projeto
A arquiteta recomenda utilizar os espelhos nas salas, quartos e no closet. Em relação ao tamanho, ela argumenta que "depende da proporção do espaço e intenção do projeto". E acrescenta: "Peças maiores transformam-se em objetos marcantes e decorativos e conferem charme ao ambiente".
Segundo Estela Netto, ao se utilizar um espelho em uma ambientação, é necessário ficar atento ao que ele vai refletir: "A peça deve ser colocada em uma posição estratégica no espaço"
Ou seja, se a crença popular defende que quebrar espelhos pode dar sete anos de azar, aplicá-los bem num espaço pode trazer muito mais que sete anos de beleza para a casa.