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A espera de Atenas

13 jan 2004 às 10:59

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O ano que começa agora reserva para o segundo semestre as maiores emoções. Na volta às origens, os Jogos Olímpicos de Atenas são o grande evento de 2004. É mais uma chance de acompanhar o desempenho dos principais atletas do mundo na busca por recordes e medalhas. Sem falar nos belos exemplos de superação e dedicação ao esporte protagonizados por gente de todas as partes do mundo. Sem dúvida alguma é a maior festa do esporte mundial.

Sonho de conquistas e reconquistas para muitos atletas brasileiros. Destaque para a seleção masculina de vôlei, que vem de vitórias em todas as principais competições mundiais e espera repetir 12 anos depois a façanha de Barcelona. Expectativa também para Robert Scheidt – único iatista que conquistou seis títulos mundiais – que tem como meta retomar o ouro olímpico perdido na última regata em Sydney. Chances claríssimas de medalha também no vôlei de praia, masculino e feminino, basquete feminino, tênis (Guga parece ter reencontrado a motivação) , futebol feminino, ginásticas artística e rítmica. Sem falar nas possibilidades de conquistas no judô, na natação, no atletismo, nas outras categorias do iatismo, no vôlei feminino e quem sabe mais algumas gratas surpresas. É esperar para ver.

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No futebol, o título olímpico é o único que falta ao Brasil. E se for conquistado nessa edição, o país se tornará o primeiro a deter ao mesmo tempo todos os títulos mundiais: Sub-17, Sub-20, Olimpíadas (Sub-23) e Copa do Mundo. Mas antes de vôos mais altos a seleção precisa vencer a batalha do pré-olímpico.

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Nas três partidas já disputadas o Brasil ainda não deslanchou, apesar da invencibilidade e das duas vitórias conquistadas. Contra a Venezuela, Robinho, Diego e companhia apenas fizeram o dever de casa e venceram jogando só no segundo tempo. Contra o Paraguai o time se apresentou melhor e foi premiado com uma bela vitória contra um potencial adversário.


Já no empate com o Uruguai, o time demonstrou muitas falhas defensivas, alguns erros na escalação e substituições equivocadas. Ricardo Gomes tem competência suficiente para o cargo mas parece que – a exemplo dos últimos técnicos da seleção principal – tem na teimosia uma de suas características mais fortes. Mas com algumas correções na rota deve garantir uma das duas vagas sul-americanas em Atenas.

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Copinha


Janeiro é um mês agitado para empresários e olheiros graças a disputa da tradicional Copa São Paulo de Futebol Júnior. Se antes a competição servia para a descoberta de novos talentos ou como teste para jogadores que já começavam a despontar para carreiras brilhantes, hoje em dia se tornou um grande balcão de negócios.

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Sem falar no excesso de clubes participantes – 80 nesta edição – que obrigou os "sábios" da Federação Paulista a criar um dos regulamentos mais esdrúxulos da história. Ele prevê que nas oitavas e quartas de final o melhor (ou menos pior) dos times derrotados no mata-mata se classifique para a fase seguinte. Solução "genial" que só podia vir da mente daqueles que dizem organizar o melhor campeonato do mundo: o Paulistão. Depois ainda lamentam a penúria dos clubes.


Nota 10

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Para o golaço de Maicon, brincando de Maradona ao avançar desde antes do meio do campo e só parar depois de driblar o goleiro e concluir para o gol. Só não foi mais bonito do que o de Don Diego porque foi fruto mais de explosão física do que de técnica apurada. Mas não deixa de ser um dos gols mais bonitos dos últimos tempos.


Nota 0

Para Popó, que ao invés de curtir mais um título mundial resolveu criar polêmica com Éder Jofre, que também vive dando demonstrações de arrogância. Como o que eles fazem está longe de ser um exemplo de prática esportiva saudável – para muitos uma selvageria sem sentido – que resolvam suas pendências em cima do ringue. De preferência bem longe das câmeras.


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