Pelo que jogou na primeira partida final do Paranaense, o Coritiba poderia ter obtido um resultado muito melhor para enfrentar o jogo de volta já praticamente com a taça na mão. Mas o time abusou dos erros e acabou vencendo por apenas um gol de diferença, vantagem que pode ser revertida pelo Rubro-Negro, Domingo, na Arena.
Em boa parte graças a retranca armada por Mário Sérgio – que inexplicavelmente deixou o artilheiro Washington no banco –, o Atlético cedeu campo e iniciativa de jogo ao Coxa, que teve um número maior de oportunidades de gols, obrigando Diego a fazer boas defesas. Visivelmente nervoso e mais uma vez abusando do jogo violento, o Furacão ficou com um jogador a menos já aos 17 minutos do primeiro tempo, vantagem que não foi devidamente aproveitada pelo Coritiba.
No fim, a vitória de 2 x 1, com um golaço do apagado Luís Mário, acabou sendo magra para o Coxa, que agora terá que enfrentar o caldeirão e garantir ao menos um empate para ficar com o título, que continua totalmente em aberto.
História repetida
Se no Paraná o time em vermelho e preto foi dominado pelo adversário, no Maracanã ocorreu o inverso. O Flamengo sufocou o Vasco durante todo o primeiro tempo e poderia ter construído uma goleada que o consagraria campeão antes mesmo do segundo jogo. Mas como não conseguiu converter as chances que criou e teve dois jogadores expulsos, contra um do Vasco, viu a confortável vantagem de dois gols cair por terra já nos acréscimos. Mérito para os garotos de São Januário que não desistiram em nenhum momento.
O Mengo tem a vantagem do empate no segundo jogo mas poderia estar em situação muito melhor. Ao menos não corre o risco de ter em campo Júnior Baiano, especialista em causar emoções – nem sempre agradáveis – aos flamenguistas.
De triste, a péssima arbitragem que conseguiu desagradar a todo mundo que esteve no estádio.
Vestindo a faixa
Tudo azul para São Caetano e Cruzeiro, que venceram - Paulista e Atlético Mineiro, respectivamente – por 3 x 1 e colocaram pelo menos uma mão na taça.
Em São Paulo dificilmente o título escapa do Azulão, a não ser que a sina do vice-campeonato volte a assombrar o time do ABC. O Paulista não apresentou grandes riscos ao time de Muricy Ramalho e parece já ter chegado ao máximo que podia. Com grande mérito, aliás.
Em Minas, o Cruzeiro, apesar de ainda estar muito aquém do que foi no ano passado, confirma o favoritismo que chegou a ser abalado com apresentações ruins durante o campeonato. Deve levar mais uma taça para a Toca da Raposa, a não ser que a velha garra atleticana supere as limitações da equipe.
Engatinhando
A Liga Nacional de Basquete aos poucos se consolida seguindo, ainda que de muito longe, os passos da NBA. A exibição dos jogos na TV aberta trouxe um pouco mais de visibilidade para o campeonato que se torna mais emocionante e equilibrado a cada ano. Assistir a um jogo de Flamengo ou Uberlândia é sem dúvida um ótimo programa.
E o melhor é que o Londrina voltou a jogar bem e está novamente no grupo dos prováveis classificados à próxima fase.
Derrota anunciada
Com um time formado as pressas, o Brasil não resistiu ao Paraguai e foi derrotado na Taça Davis. Ao menos os reservas se esforçaram e chegaram a equilibar o confronto, que se tivesse os grevistas com certeza teria um final diferente. Mas a atitude de Guga e companhia foi corajosa e merece o apoio de quem quer o melhor para o esporte no país.
Nota 10
Para a decisão do Campeonato Carioca. Sem dúvida a que mais chamou a atenção no final de semana.
Nota 0
Para a arbitragem carioca que mais uma vez estragou o espetáculo.