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Entre Davis e Golias

30 mar 2006 às 11:00
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Com os estaduais prestes a acabar afloram algumas das antigas rivalidades regionais que sobrevivem ao tempo. Pena que a falta de planejamento e algumas decisões equivocadas de clubes tradicionais resultem em resultados de certa forma surpreendentes, mas que acabam por afastar o grande público das competições locais.

Caso típico é o Rio de Janeiro, que novamente terá uma final entre um dos grandes, desta vez o Botafogo, contra um time do subúrbio da capital, o nanico Madureira. Ao contrário de outros estaduais, onde é possível ver alguma evolução dos chamados pequenos, o "Caixão 2006" é apenas a prova de que o futebol naquele estado perdeu o rumo e que os quatro clubes tradicionais mais uma vez se preparam apenas para evitar o rebaixamento no Brasileirão. Talvez apenas o Fluminense possa pensar em algo mais.

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Por aqui, depois dos fiascos de Atlético e Coritiba, a Adap tenta derrubar mais um grande, o Paraná, que não sabe o que é ser campeão desde 1997, na final da competição. A sorte do Tricolor é que a primeira partida será em Maringá, sem tanta pressão da torcida. E o jogo da volta será a despedida do inviável Pinheirão, já que o time da tantas vilas voltará em breve ao simpático estádio do Ferroviário (pelo menos é assim que os mais antigos o chamam, apesar do clube nem existir mais), que também abrigou o Colorado, na outrora Vila Capanema. A casa do Tricolor tem muita história para contar e será com certeza o principal reforço do clube para o Brasileirão.

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Para o Coxa a eliminação precoce na Copa do Brasil e a derrota na semifinal mostram que o time ainda precisa melhorar bastante para sair da Segundona. Já o Furacão precisa para de alternar altos e baixos se quiser fazer um bom papel no restante da temporada. O primeiro passo será eliminar a vantagem do Volta Redonda e seguir adiante na Copa do Brasil.

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Já os gaúchos poderão reviver uma final entre Grêmio e Inter após sete anos de espera. Pena que em Minas o clássico entre Cruzeiro e Atlético tenha sido na semifinal. Quem enfrenta a raposa na decisão é o ascendente Ipatinga, que joga por um empate em casa para conquistar um quase inacreditável bi. E em São Paulo parece que o Santos vai voltar a ser campeão estadual, 22 anos depois da última conquista, em 1984. Pode conseguir isso já no clássico contra o São Paulo, no próximo domingo. Mas mesmo perdendo ainda dependerá de uma vitória simples contra a quase rebaixada Portuguesa.


Contra-ponto

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As primeiras experiências da Federação Paulista com o ponto eletrônico para comunicação entre o árbitro e seus assistentes não poderiam ser piores: um pênalti inexistente marcado pelo bandeirinha (auxiliar de arbitragem para os especialistas) a favor do Guarani e um golaço de Tevez anulado após uma verdadeira conferência entre o trio de arbitragem e o quarto árbitro.


Talvez até tenha sido falta do craque argentino sobre o zagueiro palmeirense Leonardo, mas como ela não foi marcada na hora em que aconteceu, voltar atrás após a linda jogada do atacante corintiano, com direito a caneta no marcador e chute no ângulo foi um pecado.

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Sem falar que adotar uma idéia dessa com o campeonato em andamento é no mínimo arriscado, para não dizer injusto. A idéia é boa e pode ser aperfeiçoada, mas tem que se limitar aos três árbitros de campo, igual ao que já acontece com as bandeiras com sinal eletrônico.


Nota 10

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Para os times pequenos que mais uma vez incomodam os grandes. Pode até ser porque os campeonato estão nivelados por baixo, mas não deixa de ser interessante.


Nota 0

Para muitos dos grandes e decadentes clubes brasileiros que andam frustrando seus torcedores.


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