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O descobrimento do Brasil

07 jan 2003 às 10:59

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O ano começa com a promessa do primeiro Brasileirão disputado no sistema mais justo: turno e returno com pontos corridos. Se não houver nenhuma mudança será essa a fórmula de disputa do próximo campeonato que começa já em março.
Com muito atraso os cartolas perceberam que é o sistema mais óbvio e deixaram de lado as finais que segundo os seus defensores fazem parte da “cultura do torcedor brasileiro”. Desculpa utilizada na elaboração de regulamentos esdrúxulos, em campeonatos com quase 100 times, que não deixam nenhuma saudade.
Mas mesmo o “novo” modelo apresenta alguns problemas. O principal é o elevado número de times, 24, que disputarão 46 rodadas para definir o campeão. O ideal seria não mais do que 20 participantes. Mas para evitar que novos integrantes do Clube dos 13 seguissem o exemplo de Palmeiras, Botafogo e Portuguesa, a cartolagem definiu que apenas duas equipes serão rebaixadas este ano.
Outra questão é saber se finalmente a CBF definirá um calendário com antecedência, para que os clubes possam comercializar carnês para toda a temporada. E mais do que isso, é fundamental que se cumpra o calendário. Mas já é um grande avanço num ano que chega com a marca da mudança.

Copa São Paulo

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O mais tradicional torneio de júniores, que costuma revelar grandes jogadores, ganha cada vez mais importância. Com a falta de dinheiro em quase todos os clubes, é muito provável os jogadores da copinha façam parte das equipes principais nos próximos campeonatos. Vale a pena ficar de olho. A primeira rodada já mostrou boas promessas, como o meia Nélio, do Flamengo.

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Balanço

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O ano que passou foi bom para o esporte brasileiro. Os títulos mundiais no Futebol, Vôlei Masculino e Iatismo com Robert Scheidt foram os pontos altos junto com uma das melhores edições do Brasileirão. Pena que o Basquete tenha decepcionado. Destaque também para as equipes de ginástica artística e ritmíca, Maurren Maggi e os automobilistas Cristiano da Matta e Antônio Pizzonia.
2003 promete novas conquistas e bons desempenhos em diversos esportes. O mais importante porém é a posição do Governo Lula, que promete investir na prática esportiva como ação social e educativa, sem deixar de lado o esporte de alto nível, ainda carente de recursos públicos e privados.


Micos do ano

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1) A “deixadinha” de Barrichello para Schumacher na Áustria;
2) Oliver Khan eleito o melhor jogador da Copa;
3) Pelé deixando de dar a bandeirada para Schumacher no GP Brasil.


Nota 10
Felipão e sua “família”, Bernardinho e os “meninos” do vôlei, Robert Scheidt, Cristiano da Matta.


Quase 10
Daniela e Diego Hypólito, Ricardo Zonta, Pizzonia, Schumacher e Barrichello.

Nota 0
A turma da CBB, a briga das “meninas” do vôlei com o técnico Marco Aurélio, as PMs do Pará e de Goiás batendo em jogadores, Ricardo Teixeira, Euricão, Caixa D’água, Edmundo Santos Silva e outros dirigentes menos cotados.


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