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O rei da Libertadores

03 ago 2006 às 11:00

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Mais uma vez, e ao contrário da fase anterior quando jogou mal no Morumbi, o São Paulo garantiu vaga na final da Libertadores da América. Com isso, tem a chance de chegar a sua quarta conquista no principal torneio continental e garantir a participação no Mundial Interclubes, do qual também é tricampeão. Os números que chegam a impressionar mostram uma total identificação do clube e de sua torcida com a competição, e lembram o que acontecia outrora com os clubes uruguaios e argentinos (estes ainda se mantém fortes, mas vêm perdendo terrenos para os brasileiros e mexicanos).

Tanto sucesso é fruto de uma organização que não se vê em quase nenhum outro clube nacional, em contratações acertadas e criteriosas -- o empréstimo de Ricardo Oliveira ainda enquanto ele se recuperava de contusão é o melhor exemplo -- e de um bom ambiente de trabalho. Sem dúvida alguma o exemplo a ser seguido pelos outros clubes.

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Vexame

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Festa armada na pátria amada


Entre os quatro últimos colocados no Brasileirão, na zona de rebaixamento, estão os atuais campeões Brasileiro e da Copa do Brasil. O lanterna Corinthians não é nem sombra do time que, apesar de contar com uma ajuda dos tribunais e da arbitragem (justamente no jogo decisivo), se consagrou com méritos no ano passado.

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Mas agora o time paga o preço de ter vendido sua alma ao diabo, travestido nas letras MSI, e passa por uma crise como poucas das que já enfrentou. Enquanto as estrelas não jogam nada e os pratas da casa não seguram a onda com as cobranças excessivas das torcidas organizadas que confundem o verbo torcer com outros mais violentos, o diretor da "parceira" se exila em Londres, talvez por ter enjoado de seu caro brinquedinho. E se o ambiente está ruim no clube, dentro de campo, o futebol apresentado pelos "galáticos" está a anos-luz de qualquer encantamento.


Um raio de luz

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Já o Flamengo, em queda no Brasileirão, ainda saboreia o título da Copa do Brasil, conquistado em cima do arqui-rival Vasco após duas vitórias incontestáveis. Mesmo com um elenco limitado e jogadores muito questionados até pela própria torcida, o time construiu uma tradição copeira nos últimos anos e depois de perder duas finais (em 2003 e 2004) manteve a escrita de derrotar o time da Cruz de Malta em finais.


Mas apesar de ter se tornado o clube com mais conquistas nacionais (somando-se os dois principais campeonatos do Brasil), o Flamengo vive um dilema de médico e monstro, alternando os bons momentos na Copa do Brasil com péssimas apresentações no Brasileirão.

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Pelo elevador


Corintianos e flamenguistas agora torcem para que seus times sigam os exemplos bem sucedidos de Palmeiras e Santa Cruz, que após o retorno do campeonato não param de ganhar e vão se livrando da zona de risco. O Porco (ou Periquito para os puristas) protagonizou ainda um dos melhores jogos do campeonato, vencendo o encorpado Paraná em jogo com seis gols e muitas alternativas. Apesar da derrota, o time de Caio Júnior é uma das gratas surpresas do campeonato.

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O bom filho


A crise que já tomava conta da Arena da Baixada deu uma esfriada quando o Furacão carimbou as faixas do Flamengo. A vitória sobre o rubro-negro carioca não é nenhuma novidade mas serviu para trazer nova motivação para a equipe e para a torcida e aconteceu exatamente quando Dagoberto voltou ao time, apesar das pendências judiciais que ainda tem com o clube. Estava fazendo falta.

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Empate amargo


Apesar de ter arrancado um empate no final do jogo, fora de casa, contra um dos líderes da competição, o Coritiba não tem tantos motivos para comemorar, a não ser a boa atuação de Jefferson. Após levar dois gols após falhas individuais, o Coxa fez um segundo tempo excelente, em que não faltou nem técnica nem vontade até igualar o placar. Mas com um pouco mais de ousadia poderia ter feito isso na etapa inicial e matado o jogo, até porque o Náutico se mostrou um time bem fraco, que depende demais do poder de decisão de Kuki. O time pernambucano mostrou que a incrível derrota para o Grêmio que tirou a oportunidade de subir para a Série A não foi um fato isolado.

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Nota 10


Para a reação de Michael Schumacher, que reduz a diferença para o até então imbatível Fernando Alonso e traz um pouco de emoção à Fórmula 1.


Nota 0

Para a diretoria corintiana, seus sócios da MSI e seus jogadores pelas pífias partidas do time.


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