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Santo protetor

26 out 2004 às 11:00
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Na rodada mais interessante do campeonato, o Furacão voltou a repetir as atuações ruins dos últimos jogos e perdeu uma invencibilidade de 18 partidas. Apesar de sair na frente, o rubro-negro não conseguiu conter a pressão do caldeirão palmeirense e foi justamente derrotado por 3 x 1, numa noite inspirada da dupla Lúcio e Pedrinho, que andava devendo.

Se não se cuidar, ainda mais depois de perder dois mandos de jogo, o Atlético pode deixar o título escorrer pela mãos. Hoje à noite enfrenta mais uma pedreira, o irregular Goiás no belo serra Dourada e precisa vencer para retomar a confiança. Se isso não acontecer, volta a a ter a liderança ameaçada, já que o Santos pega o cada vez mais fraco Flamengo, no outrora temido Maracanã.

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Festa armada na pátria amada


A rodada também foi ruim para o Santos, mas colocou outros dois na briga direta pelo campeonato: Paulo e Caetano. O tricolor paulista fez ótima partida contra o Peixe e reduziu para quatro pontos a diferença para o Furacão. Grafite e Rogério Ceni estiveram em tarde de gala e conduziram o time à vitória, em jogo que foi a redenção de Lugano.

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Já o Azulão passou até com certa facilidade sobre o Fluminense e também chegou aos 65 pontos. Amanhã os dois fazem outro jogo de arrepiar, para definir qual dos dois será a grande ameaça para os líderes.


Ainda na luta

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Os alvi-verdes Palmeiras e Juventude, apesar de estarem a ainda longínquos sete pontos da liderança, seguem com chances de ser campeões, mas tem que torcer muito por tropeços adversários. Para os dois, a briga mais real é por uma vaga na Libertadores.


O Juventude provou contra o Coxa que é sabe como ninguém estragar a festa dos anfitriões. São dez vitórias fora de casa ao longo do campeonato.

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Velas e orações


Na zona do desespero, o Paraná desperdiçou uma chance incrível de escapar das quatro últimas colocações. Bastava ganhar do Corinthians para que isso acontecesse mas Fábio Costa não deixou. Com isso, a segundona parece cada vez mais próxima.

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Perto da Série B mesmo estão Grêmio e Guarani. Os gaúchos estão irreconhecíveis e nem garra mais demostram. Talvez seja um prêmio merecido para um time que quando foi rebaixado só voltou para a Série A num dos inchaços do campeonato – de 20 para 32 times.


Botafogo, Vitória, Flamengo, Atlético Mineiro, Criciúma, Vasco e até o Paysandu também continuam acendendo velas para todos os santos – disputem eles o campeonato ou não.

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Cumprindo tabela


Como a vaga para a Copa Sul-Americana não é lá tão empolgante assim, alguns times em posição intermediária já entraram no clima de apenas cumprir tabela. Coritiba, Inter, Figueirense, Cruzeiro, Fluminense não têm mais quase nenhuma ambição. Corinthians, Ponte Preta e Goiás ainda sonham com uma improvável vaga na Libertadores.

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Burrinho?


Burburinho em Interlagos. Rubinho pode finalmente vencer em casa. Domina os treinos, larga na frente, perde a primeira posição para recuperá-la em seguida, mas daí...


A história se repete e Barrichello mais uma vez não conquista a vitória no Brasil. Teve sorte quando Schumacher errou no treino e teve que largar lá atrás. Mas teve o velho azar quando a chuva molhou só um pouquinho a pista, única condição desfavorável à Ferrari e seus pneus. Mas mesmo assim poderia ganhar a corrida se piloto e equipe não fizessem lambança e demorassem demais para trocar os pneus intermediários pelos de pista seca. Massa também demorou mas por um bom motivo. Liderar, nem que fosse apenas por uma volta, uma corrida de F-1. E no fim ainda ganhou um pontinho que é o que pode conseguir no momento.


Vitória para Montoya que soube trocar os pneus na hora certa e foi arrojado para ultrapassar Raikkonen na saída dos boxes. Para Barrichello, sobrou um terceiro lugar e uma certa decepção. Como consolo leva para casa o segundo vice-campeonato mundial de sua carreira.


Analisando friamente, a corrida no Brasil é apenas uma das 18 da temporada e não devia ser revestida por este clima criado pela mídia. Para que botar a Gisele Bündchen para dar a bandeirada – pelo menos ela acertou, ao contrário do Pelé – se ela demonstrou em alguns segundo que mal sabe o que é automobilismo?


Burro de verdade


Um dos acontecimentos mais divertidos da temporada foi a "adoção" pela equipe Jaguar de um boneco inflável do burrinho do desenho Shrek. Ele acompanhou os mecânicos em sua inglória luta nas últimas cinco ou seis corridas, sabendo que no ano que vem talvez estejam desempregados com o fechamento da escuderia. Neste período, posou para uma série de fotos trocando pneus, abastecendo o carro, dirigindo o carro de segurança, abraçando modelos, caindo de bêbado, espiando equipes adversárias, entre outras poses hilárias.


O seu ponto alto foi na foto oficial com os pilotos que correram no Brasil. Com o atraso de Schumacher, o burrinho ocupou o seu lugar e obrigou o heptacampeão a sentar no colo de Barrichello na hora da pose. Pequenos momentos de um protesto bem-humorado num mundinho pasteurizado e aborrecido que se transformou a categoria.


Nota 10


Para os mecânicos da Jaguar e seu burrinho de estimação.


Nota 0

Para o fim melancólico da Jaguar, com direito a trombada entre Klien e Webber no GP Brasil.


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