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Triste rotina

24 mai 2005 às 11:00
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A vitória na primeira partida das oitavas de final da Libertadores, com participação efetiva da torcida, que teve sua batucada liberada pela direção do clube, que deixou um pouco de lado a prepotência, pareceu por um breve momento ser o começo da retomada do rumo certo pelo Furacão.

Mas bastaram três dias para o time perder novamente na Baixada, dessa vez para o Inter, que o estopim da crise fosse aceso novamente. Já são cinco derrotas em cinco jogos no Brasileirão, lanterna absoluta do campeonato e, apesar de faltarem 37 rodadas, risco real de rebaixamento – a não ser que as coisas mudem. Muito pouco para o atual vice-campeão. Que não soube segurar seus melhores jogadores nem repor com qualidade.

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Oposto

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Festa armada na pátria amada


Pelos lados do arqui-rival Coritiba o clima é totalmente diverso. A vitória fora de casa contra o até então líder invicto Fluminense, por 4 x 2, foi daquelas de animar até os mais céticos. Se conseguir combater a irregularidade o Coxa tem chances de se manter entre os primeiros colocados.

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Como sempre


Mais uma vez o Paraná empatou em casa. O time parecer ter um comportamento esquizofrênico quando atua em Curitiba. Se continuar empatando tantas vezes corre o risco de descer na tabela e se aproximar da zona de risco. Pelo menos tem jogado bem fora de seus domínios e acertou em cheio na contratação de Borges.

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Chorão


Barrichello abriu um berreiro contra Schumacher após a limpa – e bela – ultrapassagem do alemão, na última volta, em Mônaco. Mais uma vez falou na hora errada e vai conseguir, apenas, ser deixado cada vez mais de lado por sua equipe, que com certeza irá se esforçar mais para ajudar na recuperação do multi-campeão do que do eterno segundo piloto.

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Se Schummy tivesse feito bobagem, a exemplo da patacoada de Villeneuve que tirou cinco pontos da Sauber, o brasileiro até teria razão, mas não foi nada disso. A ultrapassagem só ocorreu porque Barrichello se atrapalhou ao se aproximar do Schumacher mais novo e abriu uma brecha que não se abre para grandes campeões. O melhor lugar para ele é a cama quente. Lá se chora melhor.


Para variar, a corrida no Principado começou monótona e ganhou emoção depois da rodada de Albers, que quase bloqueou a pista. Ali estabeleceu-se um dos dois trenzinhos da corrida, tendo como maquinistas os pilotos da Renault e seus pneus extremamente desgastados. Oportunidade para aparecerem as cada vez mais raras ultrapassagens.

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Foi a chance de avaliar quem ainda sabe como ultrapassar em uma pista complicada como a de Monte Carlo. Os alemães Schumacher e Heidfeld passaram no teste com louvor; Webber se mostrou atrapalhado, mas conseguiu; Villeneuve imitou o pai e jogou a corrida fora; e Trulli fez a mais bonita de todas, mas forçou demais e quebrou a suspensão.


Enquanto isso Raikkonen fazia uma corrida solitária lá na frente.

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Arrelia


A última corrida que representa a era romântica da Fórmula Um coincidiu com a morte de um dos maiores palhaços brasileiros, o grande Arrelia. A vida vai ficando cada dia mais sofisticada, avançada e as coisas simples, como o humor inocente e sincero do palhaço, viram apenas páginas da história. E o mundo, como vai, como vai, como vai, perguntaria Arrelia. Nada bem.

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Nota 10


Para Raikkonen, que venceu mais uma e entrou de vez na disputa pelo título. Para o Coxa, pela expressiva vitória sobre o Fluminense.


Nota 0

Para o festival de absurdos cometidos pelos árbitros no fim de semana. Estão cada vez piores.


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