Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade

Vaca amarela

21 fev 2006 às 11:00
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Nesta semana dois fatos muito diversos provaram que muitas vezes os jogadores de futebol poderiam falar menos e jogar mais. O primeiro foi o "dedo-duro" Gustavo Nery, acusando Roger de fazer corpo mole quando o técnico Antônio Lopes pediu mais empenho ao time. O curioso é que além de cagüetar um companheiro, o lateral corintiano parece ter visto outro jogo, já que Roger foi um dos melhores em campo, atrás apenas de Nilmar, que marcou quatro vezes.

E é este jogador pouco confiável, que muitas vezes abusa também da violência, que o teimoso Parreira elegeu como reserva imediato de Roberto Carlos. Deve ser por essas e outras -- ou outros como Cris, Lúcio, Emerson e Edmilson -- que Ricardo Teixeira anda dizendo que o Brasil não é tão favorito à Copa.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Outro que falou demais foi Ronaldo, que praticamente antecipou o anúncio de uma provável despedida do Real Madri ao final da temporada. O atacante brasileiro reclamou da torcida, que nunca o mimou da forma que ele estava acostumado nos clubes em que passou anteriormente. O fato não é invenção da cabeça do jogador mas o problema é que ele escolheu o pior momento possível para tocar no assunto, às vésperas do primeiro mata-mata da Liga dos Campeões. Ronaldo merece mais reconhecimento dos madridistas, mas escolheu o momento errado para solicitá-lo publicamente.

Leia mais:

Imagem de destaque

Uma lição difícil de aprender

Imagem de destaque

Decepção em massa

Imagem de destaque

Doce regresso

Imagem de destaque

Festa armada na pátria amada


Declarações inoportunas que combinam mais com a turma do PSDB envolvida em um desgastante processo de escolha do candidato à presidência, ou com o presidente Lula e suas metáforas futebolísticas. Pelo jeito cada povo tem os craques (categoria da qual o lateral corintiano não faz parte) que merece.

Publicidade


Alma lavada


Depois de um longo jejum, finalmente o Paraná voltou a comemorar um triunfo em um clássico. E com o dilatado placar de 3 x 0 sobre o até então ascendente Coxa. Uma bela vitória que talvez coloque o Tricolor nos eixos, além de deixar o clube mais próximo da vaga para a próxima fase, buscando apagar os fracassos das últimas edições do campeonato.

Publicidade


Alma gelada


Os atletas brasileiros andam superando as melhores expectativas nas Olimpíadas de Inverno, que acontecem em Turim, na Itália. Apesar da pouca, para não dizer nenhuma, tradição nos esportes de neve e gelo, os brasucas conquistaram alguns bons resultados, embora o que valha mesmo seja a simples participação em uma competição como esta.

Publicidade


O destaque maior vai para Isabel Clark, que garantiu o nono lugar na prova de boardercross do Snowboard, obtendo assim a melhor posição do país na história dos Jogos de Inverno. Nikolai Hentsch , competiu em quatro provas do Esqui, e teve como melhor resultado a 30ª posição no slalom gigante, o que foi motivo de muita festa.


A exemplo da que fez Jaqueline Mourão, que vibrou ao ser derrotada por outras 66 competidoras na prova de cross country estilo clássico, também no Esqui. Isto porque conseguiu superar outras cinco atletas, após apenas três meses de treinos, além de se tornar a primeira brasileira a competir nas duas versões dos Jogos Olímpicos. Em 2004, ela obteve o 18º lugar no Mountain Bike em Atenas.

Publicidade


Na versão masculina da modalidade nevada disputada por Jaqueline, Hélio Freitas obteve a 93ª posição, superando seis atletas e a dificuldade de treinar nos canteiros das avenidas de Campinas, com um esqui adaptado. Cada um a seu modo, são vencedores que merecem tantos aplausos quanto os cobrados por Ronaldo.


Virou moda

Publicidade


A exemplo do que aconteceu no Campeonato Paranaense do ano passado, em lance a favor do Atlético contra o Império, o estadual deste ano já conta com um gol marcado sem que a bola passasse pelas balizas, como dizem os mais antigos.


Desta vez o lance curioso beneficiou o Rio Branco, que conquistou o empate com o Nacional, em Rolândia, graças a uma bola que entrou pelo lado de fora da rede e enganou o árbitro Ito Ranov e o assistente Paulo César Beskow.

Publicidade


Um lance infeliz que pode acontecer com qualquer um mas que se torna inusitado por se repetir em duas competições seguidas.


Nota 10


Para os brasileiros dos Jogos de Inverno. Vencedores mesmo sem ser campeões.


Nota 0

Para Gustavo Nery e sua boca grande.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade