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Vamos ao que interessa

01 fev 2005 às 11:00
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O mês de fevereiro marca o início das principais competições dos times brasileiros. Esta semana começa a briga pela Copa do Brasil, sem falar na presença do Palmeiras na fase preliminar da Libertadores da América.

Reunindo 64 clubes de todo o país, dos tradicionalíssimos Flamengo, Vasco, Corinthians, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Grêmio e Internacional, aos exóticos Grêmio Coariaense, SERC, CENE, Baraúnas, Coruripe, Hermann Aichinger, União Cacoalense e União Rondonópolis, passando pelos outrora fortes Américas, do Rio e de Minas e pelo modernos CFZ e Ulbra, a Copa do Brasil chega a 17 edições, nem de longe lembrando o seu tímido início, em 1989. Cada vez mais respeitado, o torneio consagrou-se como o caminho mais curto para a Libertadores e passou a ser uma das prioridades das principais equipes do país, que outrora já ignoraram o campeonato.

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Disputado inicialmente apenas por grandes equipes, muitas das quais convidadas pela CBF, a copa apresenta já há alguns anos uma série de "penetras" no rol dos grandes clubes, todos classificados por seu desempenho dentro de campo nos torneios estaduais, já que, felizmente, o Estatuto do Torcedor obriga a confederação a adotar critérios técnicos para indicar os competidores. Por isso – e também pela inadequação do calendário que obriga os times que disputam a Libertadores a abrir mão do torneio nacional – o surpreendente Cianorte é, ao lado de Coritiba e Londrina, um dos representantes do Paraná na competição.

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Festa armada na pátria amada


Na rodada de abertura as equipes paranaenses enfrentam rivais de pouca tradição. O Tubarão joga contra o Esportivo de Bento Gonçalves, representante do futebol viril da serra gaúcha. Já o Coxa enfrenta o calor do Planalto Central e o CFZ, time criado por Zico – seria muito curioso se Thiago, o herdeiro do Galinho estreasse com a camisa alvi-verde neste jogo. O Cianorte é o único time do estado que estréia em casa, contra o CENE, equipe mantida pelo Reverendo Moon na cidade de Nova Esperança, Mato Grosso do Sul.

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Como acontece já há alguns anos, o regulamento prevê a eliminação direta – sem necessidade da partida de volta – da equipe mandante caso ela seja derrotada por uma diferença de pelo menos dois gols. A regra é válida somente nas duas primeiras fases.


Zebras

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O final de semana teve tantas zebras nos estaduais que parece até que este animal é parte integrante da fauna brasileira. Flamengo (se bem que isso não é zebra), Fluminense, Santos, Coritiba, Paraná, Grêmio, Internacional, Atlético Mineiro: nenhum desses times conseguiu vencer equipes pequenas que vez ou outra até endureciam os jogos, mas dificilmente evitavam derrotas.


Talvez esteja aí o único atrativo dos estaduais, o confronto cada vez mais equilibrado entre os outrora Golias contra os pequenos Davis. Pena que o equilíbrio deva-se muito mais à queda de qualidade dos grandes do que ao crescimento dos pequenos.

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A Ucrânia é aqui


Atlético Paranaense e Santos, que nos últimos anos firmaram-se entre as grandes equipes do país, fizeram negócios não da China, e sim da Ucrânia, repatriando os jovens destaques Jadson e Elano (sem falar que Fernandinho deve seguir o mesmo caminho) para o Shaktar Donetski, equipe periférica do futebol europeu.

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Isso prova que por um punhado de dólares os clubes brasileiros se desfazem de suas promessas, demonstrando total falta de visão de futuro. Estes jogadores poderiam continuar por mais tempo em seus times de origem ajudando a conquistar títulos e garantindo melhores possibilidades de negociação, por valores maiores, com clubes muito mais importantes.


Jadson e Elano agora ficarão escondidos nas frias terras ucranianas, longe dos holofotes e das chances de convocações para a seleção. Seguem os passos de Vagner Love, que anda tão desesperado para sair da Rússia que até botou o carro na frente dos bois ao anunciar uma sonhada transferência com o Corinthians antes de negociar com o CSKA. Um destino triste para jogadores que poderiam ter um melhor futuro.

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Conforme o esperado


Quando a Williams anunciou que realizaria um "vestibular" para escolher o companheiro de Mark Webber, ao invés de simplesmente confirmar Antônio Pizzonia, era praticamente certo que o amazonense não seria mais piloto titular da equipe em 2005.

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A escuderia queria mesmo Jenson Buton, mas como a BAR conseguiu melar na justiça a transferência do piloto, Frank Williams teve que apelar para outras soluções. Heidfeld ganhou por ter mais experiência - contou com uma mãozinha da BMW também. Pesa no currículo do alemão o bom desempenho na época da Sauber, quando era costumeiramente mais rápido que o companheiro Kimi Raikkonen, curiosamente foi escolhido pela McLaren para a temporada seguinte.


Pizzonia desperdiçou a chance que teve de se firmar como grande piloto ao disputar quatro GPs em 2004, indo bem mesmo apenas na Bélgica. Se tivesse feito corridas melhores acabaria com qualquer dúvida de seus patrões, que reconhecem seu valor como piloto nos testes que realiza ao longo do ano mas não viram a mesma consistência nas corridas.


Resta ao brasileiro torcer contra Heidfeld que, segundo circula nos bastidores da F-1, renovará o contrato prova-a-prova, podendo ser dispensado se o seu desempenho não atender ás expectativas da equipe.


Nota 10


Para Marat Safin, que quando resolve jogar não dá chance para ninguém. Pena que não mantenha o ritmo a temporada inteira.


Nota 0

Para a ganância dos clubes e empresários nas negociações precoces de jovens talentos.


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