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Textos: como os produzir.

30 set 2009 às 18:29
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A maioria das pessoas tem dificuldades para produzir textos. A primeira delas ocorre concernentemente à Língua Portuguesa: o medo de cometer erros gramaticais muitas vezes bloqueia a criatividade e a argumentação; e a preocupação com a escrita adequada desvia o foco do raciocínio do produtor do texto às palavras e tira-o do conjunto coerente formado por elas, ou seja, ele se preocupa tanto com a grafia das palavras que se esquece do que faria com elas; pensa nas palavras, esquece a frase.

Esse é um problema bastante comum aos estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio, em razão da cobrança efetivada pela escola a fim de que se escreva sem erros. Principalmente aos jovens que têm mais facilidade em aprender as disciplinas das áreas exatas, o fato de ter de escrever dentro da norma padrão chega a ser assustador. Os pais podem ajudar os filhos a enfrentarem isso ou os próprios jovens podem pensar nisso, sabendo que existem dois tipos de textos: o escolar e o ‘despreocupado’. O escolar é, obviamente, aquele produzido na escola ou como trabalho escolar obrigatório. O ‘despreocupado’ é o produzido por simplesmente querer produzi-lo ou como treinamento para melhorar o texto escolar.

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TEXTO ESCOLAR

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Ao produzir um texto escolar, o aluno tem de obedecer a algumas regras, como o número de linhas, a divisão em parágrafos, a impessoalidade, a adequação à gramática, enfim, na produção de um texto escolar, a preocupação com o que é ‘certo’ vem em primeiro lugar. Os professores têm de ensinar tudo isso, não por pura exigência nem por serem chatos, mas para que os jovens aprendam a produzir textos técnicos, que são cobrados nos exames vestibulares, nos concursos para cargos públicos, nos exames para admissão em empresas ou em organizações. É preciso aprender a escrever tecnicamente, mas não se pode deixar de escrever despreocupadamente. Vejamos como empreender essa ação.

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TEXTO DESPREOCUPADO


Ao produzir um texto ‘despreocupado’, deve-se escrever sem dirigir a atenção à escrita. Deve-se pensar no conteúdo do texto e escrevê-lo até o final sem olhar para trás na tentativa de corrigir os erros cometidos nem se preocupar com o número de linhas. Não importa se são produzidas duas ou vinte linhas. Depois, quando o texto estiver terminado, volta-se a ele desde o início para as correções necessárias. Isso ajudará a fixar a maneira adequada de escrever, pois a ação é feita sem estresse, se pressa. É importante, porém, que sejam pesquisados livros de Gramática e dicionários para uma melhor fixação do que é adequado.

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O texto despreocupado pode ajudar também os jovens que não têm ‘criatividade’; aqueles que não conseguem escrever muitas linhas, que ‘travam’ na terceira ou na quarta linha. O exercício de escrita a esses pode ser feito assistindo-se a um filme ou a um desenho animado e escrevendo-se posteriormente sobre ele, relatando o enredo ou comentando partes ou detalhes dele, treinando, assim, a produção de narração. Ou, no caso dos alunos do Ensino Médio, escrever sua opinião sobre o filme assistido, treinando, assim, a produção de dissertação.


EXERCÍCIO DE PRODUÇÃO DE TEXTO

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Outro exercício interessante é escolher um assunto que tenha sido notícia em jornais ou revistas e produzir um texto a respeito dele, emitindo sua opinião, analisando prós e contras, buscando soluções ao problema apresentado, investigando as possíveis causas e consequências, esmiuçando os pontos positivos e os pontos negativos, etc. Esse exercício é bastante importante por levar o autor a refletir sobre assuntos atuais. Isso o faz perceber-se como elemento ativo da sociedade, não apenas espectador dos acontecimentos.
Quanto mais se escreve sobre a humanidade, mais se sente parte dela; quanto mais se sentir parte da humanidade, mais preocupação com o bom funcionamento dela terá, o que o levará a querer ser um bom cidadão. Observe, então, que exercitar a escrita pode ajudar os jovens a exercerem a cidadania, a praticarem a ética, a, enfim, terem mais compaixão com os demais.


SEM VERGONHA DE ERRAR

Texto, então, não é somente o que se faz nas escolas ou para jornais e revistas. É preciso que os jovens aprendam que pode ser agradável produzir textos. Para que isso aconteça, pais e professores devem ser o exemplo. Os adultos não podem ter vergonha de escrever; não podem ter vergonha de errar. O erro faz parte da aprendizagem. Se os jovens aprenderem a agir dessa maneira, não hesitarão em escrever e, assim, serão mais criativos e mais argumentativos.


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