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Terra sem cultivo não produz; tampouco a mente.

08 set 2010 às 09:25
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TERRA SEM CULTIVO NÃO PRODUZ; TAMPOUCO NOSSA MENTE*.

Sêneca, um dos mais célebres filósofos do Império Romano, disse que "a terra, por rica que seja, não pode ser produtiva sem cultivo; tampouco as nossas mentes o podem ser". Essa é uma verdade incontestável. O jardim de nossa casa, se abandonado, produz sim, mas produz ervas daninhas; não produz flores; não produz árvores frutíferas, nem arbustos ornamentais; nada produz propriamente dito; o mato surge por si só; não é uma produção; é um surgimento.

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Quem quiser ter um belo jardim, terá de trabalhar duro nele para que a produção seja profícua; terá de plantar sementes de boa cepa, utilizar fertilizantes, regar as plantas de acordo com as suas características, para que elas fiquem vistosas e vigorosas: algumas plantas precisam de água todos os dias, em pouca quantidade. Outras, como o antúrio, só uma vez por semana, mas em abundância; e tem de ser água sem cloro, filtrada! Exigente, a menina..., mas o resultado é magnífico: flores vermelhas belíssimas constantemente!

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MENTE VAZIA, OFICINA DO DIABO.

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Nossa mente é igualzinha! Há até um provérbio popular antigo que diz o seguinte: "Mente vazia, oficina do diabo", ou seja, mente sem ocupação alguma só produz o que não tem serventia, só produz ‘ervas daninhas’. Quem quiser ter uma produção proveitosa em sua mente, terá de nutri-la pacientemente com bons pensamentos, com boas mensagens, com bons relacionamentos, enfim, com eventos agradáveis para que a mente fique vivaz, cheia de vitalidade.


Essa produção proveitosa aparentemente é difícil de conseguir, pois é trabalhoso romper os velhos hábitos. Se não tentar, porém, jamais conseguirá. Impossível não é. Em muitos momentos de nossa vida realizamos ações nocivas à nossa mente: bravatas, comentários preconceituosos, palavrões, linguagem chula, fofocas, piadas de mau gosto, julgamento, críticas, acusações infundadas, etc. Esse tipo de atitude só faz alimentar a carga de negatividade que adquirimos do ambiente externo. Agindo assim, passamos a ser os agentes da negatividade. O ideal seria nutrirmos nossa mente com coisas boas, positivas.

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MANTER O FOCO NA PARTE BOA DA VIDA.


Para iniciar a nutrição mental, pode-se começar com o seguinte exercício: passe as próximas vinte e quatro horas sem reclamar. A partir deste momento, não reclame de nada durante vinte e quatro horas. Se reclamar, zere o cronômetro de novo e comece mais uma vez: vinte e quatro horas sem reclamar. Faça isso o quanto for necessário. E se ficar as vinte e quatro horas sem reclamar, continue por mais vinte e quatro, quarenta e oito, noventa e seis, enfim, continue sem reclamar. Só lhe fará bem, a você e às pessoas com as quais convive.

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O objetivo desse exercício é tentar manter o foco na parte boa da vida e acrescentar coisas positivas à mente, ‘varrendo o lixo mental’ diariamente. Todos os dias absorvemos uma grande quantidade de mensagens negativas. É preciso livrar-se disso, alimentando a mente com algo positivo. Pode-se experimentar isso logo pela manhã: sentar-se num lugar tranquilo e ler algo inspirador para começar bem o dia; ou simplesmente refletir sobre o quão produtivo o dia poderá ser e o quanto podemos contribuir para a nossa própria tranquilidade.


ALIMENTAR A MENTE COM BONS PENSAMENTOS.


Se, logo pela manhã, alimentarmos nossa mente com bons pensamentos, sairemos de casa com mais disposição para enfrentar as vicissitudes da vida; teremos mais energia para dissipar o que houver de ruim no nosso caminho. Só nos ateremos ao que for voltado para o bem, para a tranquilidade. Com isso sendo colocado em prática, aprenderemos a refletir mais sobre nossa vida e melhoraremos nossos relacionamentos, com os outros e com nós mesmos.

E, finalmente, se quisermos relacionamentos mais estáveis e agradáveis, temos de se afirmativos em relação à vida das demais pessoas, o que significa entusiasmá-las a serem melhores também, pois, como dizia John Dewey, "o anseio mais profundo na natureza humana é a necessidade de se sentir importante". O ideal seria procurar o que os demais têm de interessante e deixar de tentar mostrar-se interessante. É interessar-nos mais pelos outros e esperar menos que os outros se interessem por nós. As pessoas em geral procuram relacionar-se com pessoas interessantes, e as pessoas mais interessantes para nós são exatamente as que se interessam por nós!



* Texto baseado no livro "Palavras positivas, Mudanças significativas", de Hal Urban.


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