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Soja: preço deve se manter baixo até o fim do ano

18 out 2004 às 11:00
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As negociações de contratos futuros de Soja apresentaram forte desvalorização em Setembro. A redução das cotações foi de aproximadamente 16% do seu valor. O fator que norteou o mercado foi a expectativa quanto à safra norte-americana. A primeira previsão para a safra, divulgada pela USDA (United States Department of Agriculture), ficou em cerca de 77,2 milhões de toneladas, aproximadamente 15,6% acima da safra 2003.
Em outubro, notou-se uma tendência de menor volatilidade na primeira semana, com os preços variando pouco. Contudo a pressão nos preços se manteve no restante do período analisado.
Mesmo com a previsão de redução da safra brasileira 2004/2005, em 1,5 milhões de toneladas, devido aos altos custos de produção e o câmbio desfavorável, o mercado não reagiu. Percebe-se forte desvalorização na segunda semana do mês, em parte pela nova previsão para a safra de cerca de 9,6% acima da anterior, pela perspectiva de importação chinesa moderada, o esmagamento menor que o mesmo período do ano passado e o conseqüente aumento dos estoques (59,3 milhões de toneladas).
Os preços para contratos com vencimento em Novembro (usados como base de cotação presente), negociados ontem (14/out), mantiveram a tendência de queda fechando em U$ 5,15 / Bushel, 2,2% abaixo do início do mês, porém recuperando um pouco as perdas da semana.
O preço praticado no Brasil não teve a mesma volatilidade, entretanto com a mesma tendência de baixa registrada na Bolsa de Chicago. Os preços fecharam com redução de 4,8% nessa quinta-feira em relação ao início do mês, cotados à R$ 33,66 a saca de 60Kg.

PERSPECTIVA PARA O PREÇO DA SOJA:
A perspectiva de redução continua no mês e mantém-se até o fim do ano, a não ser que a ocorrência de algum evento exógeno beneficie os preços.
No início de 2005, mais precisamente para o início da colheita, os preços se amenizarão e tenderão a recuperação aos níveis de Setembro. Devido em maior parte à demanda crescente de matéria prima para os biocombustível e o aumento de negociação de contratos futuros.

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Créditos: Dernizo Richter Caron é analista de commodities agrícolas


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