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Dicas que ajudam a tornar a amamentação mais saudável

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
25 jul 2017 às 15:38
- Reprodução/Arquivo Folha
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Acontece entre os dias 1º e 5 de agosto, a Semana Mundial do Aleitamento Materno, para conscientizar as mamães de primeira viagem – e também aquelas já viveram essa experiência – da importância da amamentação. O Prof. Dr. Corintio Mariani Neto, diretor técnico do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, traz dicas importantes sobre o assunto. Segundo o Ministério da Saúde: a média nacional de adesão à amamentação é de 60% no final do primeiro mês, 25% ao completar quatro meses e em torno de 10% com seis meses completos. Embora dados mostrem aumento da porcentagem nos últimos anos, o ideal é que esse índice chegue próximo de 100% até o final do 6º mês.

O médico reforça que há muito a fazer para que se chegue cada vez mais perto do ideal. Para o ginecologista, as mamães têm muitas dúvidas e preocupações nesse momento tão importante.

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Importante que esteja no cardápio. Dieta balanceada e constituída por carnes magras, aves, ovos, peixes e frutos do mar, verduras, cereais e frutas. Importante beber bastante líquido, pelo menos dois litros por dia, especialmente água natural.

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Modere em alguns alimentos. Durante esse período, sugere-se moderação de alguns produtos que podem provocar alergias ou mesmo gases e cólicas intestinais na criança, tais como leite de vaca, amendoim, frutas secas, soja, café, chocolate, refrigerantes, chá preto, mate, feijão, repolho e batata doce.

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O peito é o suficiente.. Quanto mais a criança suga o peito materno, mais leite é produzido. Não é preciso complementar a alimentação com fórmula artificial por meio da mamadeira. Essa introdução precoce do bico artificial pode levar o bebê a recusar o peito, fazendo que o leite diminua progressivamente.


Sem pânico, seu leite não é fraco. O entendimento por "leite fraco" é uma causa muito frequente do chamado desmame precoce. Não existe leite fraco, nem leite forte, cada mãe produz o leite mais adequado possível para o seu bebê. Só tenha em mente a importância de conversar com o seu médico para esclarecer todas as dúvidas com relação aos alimentos ideais para esse momento.

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A posição da mamãe faz a diferença. A mãe deverá estar relaxada e confortável, o corpo do bebê encostado ao seu, com cabeça e tronco alinhados e seu queixo deve tocar o peito materno. O braço da mãe será o suporte de apoio do bebê.


Não interrompa a mamada para mudar o peito. Quando a criança começa a sugar, ela recebe o leite chamado "anterior", que está próximo à saída e que é mais diluído. Depois de certo tempo, que é variável, começa a chegar o leite "posterior", recém-produzido, que é bem mais rico em gorduras e que sacia a fome do bebê.

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Sucção perfeita para o bebê. O bebê deverá estar com a boca bem aberta, de modo a cobrir quase toda a parte inferior da aréola mamária, o lábio inferior voltado para fora e sua língua acoplada ao peito. Suas bochechas estarão arredondadas, a sucção será lenta e profunda, intercalada por pequenas pausas, de modo que se consiga ver e/ou ouvir os movimentos de deglutição. O pequeno deve sugar a aréola, não o mamilo.


Machucou. E agora?. É preciso estar atenta à posição do bebê, pode ser o motivo de os mamilos estarem machucados. Corrija a posição e fique tranquila que a cicatrização das lesões é rápida. Considere a utilização de cremes, óleos e pomadas que ajudam na cicatrização das lesões, sempre com indicação do médico.

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Mamadas: não programe horários. Não se apegue a intervalos fixos, isso deve ser bem variado, dependendo da necessidade e a frequência que seu bebê gosta de mamar. Respeite todas as vontades do pequeno, pois ele não procura o seio apenas para matar fome, mas também para sede, conforto, aconchego e segurança. Assim, não hesite em colocá-lo para mamar.


Nova gravidez. Posso me proteger?. Algumas mulheres podem voltar a ovular mesmo no período da amamentação. Para prevenir, é necessário que a amamentação seja exclusiva com as mamadas frequentes e nenhum intervalo superior a seis horas entre uma e outra. Também recomenda-se que a mamãe adote algum método contraceptivo a partir da sexta semana após o parto. Importante conversar com o médico para a escolha do método mais indicado.

Pílulas especiais para esse momento. Existem as minipílulas e as pílulas só de progestagênio em dose maior, ideais para esse momento. Ambas podem ser tomadas a partir da sexta semana depois do parto. Como são livres de estrogênio, não inibem a produção de leite materno nem tampouco interferem na sua qualidade e volume.


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