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Falando com os pequenos

Abordagem natural da sexualidade ajuda crianças a assimilarem o tema

Redação Bonde
26 mai 2014 às 17:43

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- Reprodução
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Falar de sexo com as crianças pode ser uma tarefa complicada para alguns pais. Quando menos se esperara, elas podem surgir com perguntas que parecem difíceis de responder: de onde vem os bebês? O que é sexo? Posso usar camisinha também?

A facilidade ou dificuldade de responder questões desse tipo vai depender de como o tema é encarado pelos pais. Isso porque enquanto alguns optam pela naturalidade na hora de lidar com a sexualidade, outros apostam nas metáforas para tornar tudo um pouco mais lúdico e agradável. No entanto, especialistas em psicologia infantil apontam que, quanto mais naturalmente o assunto for abordado, mais fácil será a assimilação por parte das crianças. Em cada faixa etária, o tema deve ser tratado de forma diferente, já que a capacidade de compreensão dos pequenos muda de acordo com a idade.

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Sair pela tangente, inventar e criar histórias que não existem, fugir do assunto ou dizer: onde foi que você aprendeu isso?, não são as melhores opções. Melhor mesmo é abrir o jogo. Mas você não precisa falar demais, nem de menos: é só responder o que ela perguntou, de preferência na linguagem em que você habitualmente conversa com ela.

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Essas dúvidas aparecem a qualquer momento e nem sempre estamos preparados para esclarecer todos os questionamentos dos pequenos. O pediatra Marcelo Reibscheid, do site Pediatria em Foco, dá algumas orientações de como os pais devem agir nessas horas:

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Identidade sexual


As dúvidas e curiosidades das crianças em relação ao sexo começam junto com outros questionamentos existenciais como de onde vieram. Essa fase - que ocorre entre os 3 e 6 anos - é um momento de descoberta e formação da identidade sexual das crianças. Uma conversa franca e aberta pode começar abordando as diferenças entre o corpo masculino e feminino, uma curiosidade comum nessa faixa etária. É preciso explicar também aos pequenos por que não se pode mostrar os órgãos genitais em público, por exemplo.

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Desenhos


O uso de desenhos e ilustrações é muito útil para ensinar aos pequenos alguns conceitos básicos da relação sexual. Existem bons livros infantis disponíveis no mercado sobre o assunto, que contam com ilustrações para ajudar as crianças a conhecerem o assunto de forma lúdica. Nessa fase a criança ainda não precisa ser exposta aos detalhes da relação sexual, que serão entendidos posteriormente. Lembres-se que a infância é uma fase de descobertas e contos da carochinha como cegonhas e sementinhas não preparam o seu filho para a vida. A verdade é sempre o melhor caminho.

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Sem medo


As perguntas das crianças podem provocar nos pais um sentimento de medo e incompreensão. Afinal, nem sempre é fácil entender como o seu filho descobriu certos termos, por exemplo. O ideal é lidar com o assunto sem medo. A criança, especialmente antes dos cinco anos, naturalmente vai perguntar como entrou na barriga da mãe ou por que os pais ficam nus. Procure sempre explicar esses e outros assuntos na linguagem deles. Muitas vezes, o tema não é fácil de lidar, nem mesmo com adultos. Mas é preciso investir na educação sexual dos pequenos para que eles ultrapassem qualquer barreira de vergonha ou desinformação que futuramente poderá se tornar um problema.

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Vale investigar


Quando as primeiras perguntas sobre sexo e sexualidade começarem, pesquise sobre o que seus filhos já sabem e como aprenderam. Descubra onde ouviram e quais as principais fontes de conhecimento deles. Pode ser da televisão, da internet, de conversas com os amigos ou mesmo algo registrado na rua. Sabendo a fonte deles, você poderá estabelecer uma relação de confiança com a criança, deixando claro que ela sempre pode contar com os pais para essa e outras dúvidas. Manter um canal aberto de comunicação é fundamental para uma educação sexual sadia e natural.

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Nomes corretos


Uma situação muitas vezes constrangedora pela qual os pais passam ao abordar a sexualidade é quanto aos nomes dos órgãos genitais. Existe uma nomenclatura médica e uma série de outros nomes e apelidos populares, que variam entre culturas e regiões diferentes. O ideal é falar os nomes corretos dos órgãos do corpo humano. Evite apelidar os órgãos porque cada um carrega em si ideias que podem ser machistas ou agressivas. Com a ajuda de um desenho ou ilustração, explique como funcionam os órgãos genitais masculino e feminino. Ensine os nomes: pênis, vagina, vulva, junto com outros mais populares. Mas evite apelidos ou diminutivos.

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Tomar banho com os pais


Durante a chamada primeira infância, antes dos seis anos, a criança costuma tomar banho com os pais. Essa é uma oportunidade para que os pequenos entendam a nudez como algo normal. Outro ponto que pode ser abordado nesses momentos é a mudança natural, lenta e gradual que ocorrerá no corpo da criança conforme ela vá crescendo. No entanto, chega uma certa idade em que eles já estão aptos a tomar banhos sozinhos. Trabalhe para que essa transição seja feita de forma natural e não brusca para não se tornar constrangedora.


Conversa aberta


A partir dos sete anos, aproximadamente, a criança entra em uma fase na qual já é capaz de compreender uma série de ideias que antes eram tratadas apenas de forma lúdica. É hora de um bate-papo mais adulto, por assim dizer. Assuntos mais sérios podem ser abordados, por exemplo: como acontece a relação sexual, os processos que geram uma gravidez e o que acontece durante os nove meses de gestação. Deixe a criança tirar todas as dúvidas sobre o assunto e mantenha, uma vez mais, o caminho de diálogo aberto para dúvidas futuras.


Masturbação


A partir dos nove anos, a criança se aproxima da pré-adolescência e, com isso, uma grande dose de hormônios passa a fazer parte da vida dela. É uma fase de muitas dúvidas a respeito de sexo, desejo e masturbação. Muitas famílias tratam o tema como tabu. Psicólogos, no entanto, apontam que a informação é a melhor fonte de lidar com o assunto. Evite abordar o tema como um constrangimento. É fundamental que os pequenos entendam que conhecer o próprio corpo é algo natural. O período entre os nove e os 15 anos de idade é a faixa-etária em que as mulheres têm a primeira menstruação e os homens, a primeira ejaculação.


Outros temas


Durante essas conversas sobre sexo, seja na fase dos desenhos ou do papo aberto, é importante ir introduzindo outros temas fundamentais referentes à sexualidade. Um deles é a questão da homossexualidade. Desde cedo, é preciso que a criança entenda que algumas pessoas se sentem atraídas por pessoas do mesmo sexo, o que é perfeitamente normal. Outro assunto considerado tabu são as doenças sexualmente transmissíveis. Falar de doenças não é fácil, mas as crianças devem saber as principais delas (aids, sífilis, gonorreia) e ter em mente que elas são transmissíveis em relações sexuais desprotegidas. É uma oportunidade também para mostrar como a camisinha funciona e como ela é uma aliada do sexo.


Olhe para si mesmo

Os pais devem olhar para si mesmos para educar seus filhos. Isso quer dizer que é importante analisar suas próprias crenças e valores em relação à sexualidade para orientar melhor os pequenos. Hoje em dia, as crianças são expostas a todo tipo de informação. Por isso, é importante que os pais tratem de temas mais sensíveis de forma natural. É função dos pais ajudá-las a compreender melhor os assuntos que as crianças assimilam. Lembre-se: a forma como os pais tratam a sexualidade durante a infância será a forma como o futuro adulto vai encarar a questão. Portanto, é fundamental que os pais tratem do assunto de forma natural, baseada nos princípios de uma educação sexual saudável. (Fonte: eHow)


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