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Preservativos de silicone

Alergia ao preservativo de látex não é desculpa

Redação Bonde com Assessoria
25 set 2017 às 14:25

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- Pixabay
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O principal método contraceptivo e de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST), a camisinha, pode ser um perigo para algumas pessoas. O látex, presente em sua composição, desenvolve diferentes reações clínicas em quem tem alergia ao produto, segundo a alergologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Yara Mello.

Mesmo não sendo tão comum, atingindo cerca de 4% da população mundial, a sensibilidade tem mais chance em ser desenvolvida no meio médico e em pessoas que passam por diversas cirurgias. A especialista reforça que as manifestações podem ocorrer de diferentes formas.

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"Pode haver desde uma simples reação de contato, que se restringe ao local, ou algo mais grave, como uma anafilaxia (ou choque anafilático), que, em alguns casos, chega a ser fatal", complementa.

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Yara Mello afirma que dificilmente essas reações serão confundidas com alguma DST, por serem bem características e com o surgimento de forma rápida. A médica ressalta ainda que o diagnóstico preciso é um dos pontos mais importantes.

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"Caso a pessoa tenha uma reação depois do uso do preservativo, é preciso analisar bem. O diagnostico é o mais importante, para que possamos definir se existe uma restrição ao uso do látex, até porque o preservativo tem uma função importante."


Com a confirmação da alergia ao produto, a camisinha não deve ser retirada das práticas sexuais. Como aconselha a alergologista, homens e mulheres têm a possibilidade de substituí-la por modelos que sejam feitos à base de silicone.

De acordo com a médica, também não é conduta impedir a relação sexual quando houver lesões, mas este quadro clínico dificultará a prática. "Se houver uma lesão no órgão genital, é mais aconselhável esperar melhorar o problema".


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