A apneia do sono é um distúrbio em que os músculos da garganta relaxam a ponto de entrar em colapso, restringindo o fluxo de ar, o que faz com que a respiração se torne superficial e até pare por segundos ou minutos, privando o corpo e o cérebro de oxigênio. A maioria das pessoas com apneia do sono desconhecem o problema, mas alguns sinais, podem indicar a presença do distúrbio. O ronco é um deles, bem como outros indicativos, cansaço diurno constante, dificuldade de concentração, dores de cabeça matinais, humor depressivo, falta de energia, esquecimento e acordar para ir ao banheiro. A apneia também pode estar relacionada ao ganho de peso e disfunção.
O Dr. Alan L. Eckeli, professor de neurologia e medicina do sono da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), explica: "Um paciente apneico grave tem mais de 30 pausas respiratórias por hora e, possivelmente, acorda muitas vezes à noite. Com certeza, seu dia será bem afetado por isso, reduzindo inclusive sua capacidade para socializar e diminuindo sua empatia. A irritabilidade maior, o mau humor, a impaciência, trazem maiores transtornos psicológicos e transtornos nas relações pessoais. Ao tratar a apneia, certamente, seus relacionamentos também irão melhorar. A apneia, especialmente no homem, também pode levar à diminuição da libido devido a fatores fisiológicos”.
Uma das características que costuma ser relacionada à apneia é o ronco, mas é importante ressaltar que nem todos que roncam têm apneia obstrutiva do sono (AOS). Há sim muitas pessoas diagnosticadas com o distúrbio que roncam durante a noite.
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"A apneia vai além do ronco que incomoda o parceiro, pois engloba todos esses fatores já ditos. Ou seja, os transtornos são inúmeros, pois o ronco é apenas uma das muitas dimensões de como a AOS pode atrapalhar e desgastar as relações sociais no dia a dia”, acrescenta o Dr Eckeli.
Outro estudo realizado pela Universidade do Leeds (Reino Unido) concluiu que em 29% dos casais, um parceiro acusa o outro de não o deixar dormir. O especialista britânico em sono Neil Stanley é um dos mais ferrenhos defensores da separação de camas. Ele defende que aqueles que dormem sozinhos, ou em quartos separados, têm um risco 50% menor de sofrer uma crise em sua relação.
Além da separação de camas, o Dr. Eckeli ressalta que há tratamento: "o paciente, ao ser diagnosticado, pode utilizar os CPAPs. Há uma estranheza inicial, mas quando existe orientação adequada, o paciente percebe rapidamente a evolução e a melhora do quadro”.
A ResMed, uma das maiores fabricantes mundiais de soluções para o tratamento de apneia, proporciona ao paciente máscaras confortáveis e dispositivos de fácil utilização, além da possibilidade de telemonitorização, recurso que facilita a adesão do paciente. "Nosso portfólio possui diversas soluções com conectividade para permitir a terapia adequada às necessidades de cada paciente.” Fernanda Murakami, líder em inovações clínicas da ResMed LATAM.
Pacientes também pode acompanhar sua própria terapia com CPAP com um aplicativo gratuito e fácil de usar, chamado myAir. O app fornece uma pontuação diária de como a pessoa dormiu e inclui guia de orientações, vídeos e informações personalizadas de treinamento com base nos dados da sua terapia, melhorando ainda mais a adesão ao tratamento.