Antigamente – mas há não tanto tempo assim! -, o que as crianças mais queriam era poder ficar o dia inteiro na rua, se deliciando com as mais variadas brincadeiras. No entanto, a vida moderna, marcada por problemas como violência e falta de lugares tranquilos para a diversão, fez com que o videogame, a televisão e o computador se tornassem os grandes companheiros da garotada.
Essas formas de entretenimento podem ser saudáveis e, inclusive, ajudar no desenvolvimento cognitivo das crianças, por meio de jogos e programas infantis. Porém, os pais precisam controlar o acesso dos filhos a conteúdos inapropriados para a idade, assim como o tempo de uso desses eletrônicos.
Segundo a Academia Americana de Pediatria (AAP), o excesso de exposição à TV e aos jogos está associado ao aumento da obesidade infantil e dos transtornos de déficit de atenção, que podem gerar problemas de desempenho na escola. Para evitar essas consequências negativas, crianças de até 12 anos devem usar os eletrônicos por apenas duas horas diárias.
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Uma pesquisa do Laboratório de Pesquisa de Mídia da Universidade de Iowa, publicada na revista Pediatrics em 2010, apontou que crianças que ficam expostas à televisão e aos games por mais de duas horas diárias aumentam em 67% suas chances de apresentarem problemas de atenção. Outro dado relevante é o de que entre 3% e 7% das crianças em idade escolar sofrem com esse tipo de problema.
Oferecer à criança outras opções de entretenimento - como brincadeiras em parques e áreas de lazer do prédio - faz com que ela não pense no computador e na televisão como suas únicas formas de diversão. Ter jogos de tabuleiro e livros em casa também ajuda a entreter os pequenos durante as horas offline. (Fonte: Portal Vital/Unilever)