Se você tem mais de 30 anos, não pensa em casar tão cedo e muito menos ter filhos nos próximos nove meses, fique tranquila. Aquela história de ficar pra titia é coisa do passado. Mesmo temendo possíveis dificuldades para engravidar no futuro, hoje, as mulheres não só adiam o momento de vestir véu e grinalda, como também inibem a manifestação do instinto materno, que costumava alertar o relógio biológico feminino na casa dos 20, 25 anos.
Nos últimos dez anos, o número de mulheres que engravidam depois dos 30 anos cresceu 27%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este fenômeno do "envelhecimento da maternidade" é fruto da emancipação feminina, que conquistou seu lugar ao palco em direitos, deveres, carreira e também na maternidade. É cada vez mais comum andar no shopping e esbarrar com mulheres-mães com 37, 38, 39, 40 anos. O tabu das "titias" virou mesmo tabu e o que era raro de se ver hoje se tornou a maior característica da mulher moderna: a liberdade de se tornar ou não mãe.
Segundo o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli, a mulher está geneticamente programada para ao longo da vida ir perdendo a fertilidade, até a culminância da falência ovariana completa, a chamada menopausa, que marca o fim de sua vida reprodutiva. "Os óvulos envelhecem com o passar do tempo e por isso quanto mais velha for a mulher, menores chances de engravidar ela terá. Mas é importante lembrar que não são nulas. Abaixo o médico lista as chances, em porcentagens, de uma mulher engravidar naturalmente em um ano de tentativas, por faixa etária:
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Até os 25 anos – cerca de 75%;
Dos 26 aos 30 anos – cerca de 65%;
Dos 31 aos 35 – cerca de 50%;
Dos 36 aos 40 anos – cerca de 12%;
Dos 41 aos 42 anos – cerca de 8%;
Dos 43 aos 45 – cerca de 1%.
Mantelli lembra, no entanto, que os baixos percentuais não são motivos de desespero. As novas tecnologias têm permitido engravidar com idade cada vez mais avançada. Se algum tempo atrás era muito arriscado ter um filho aos 40, hoje esse limite está bastante elástico, desde que as mulheres recebam acompanhamento médico durante a gestação e não sofram de cardiopatias, hipertensão arterial e diabetes.
Serviço:
http://domingosmantelli.com.br