Há uma série de etapas importantes no desenvolvimento da criança, como quando o bebê começa a engatinhar, sorrir ou balbuciar palavras. A transformação é constante, e os pais, às vezes, ficam ansiosos para o próximo passo do crescimento infantil. Um deles é o desfralde, já que impulsiona a criança para uma maior independência, além de ser um alívio financeiro para o bolso da família. No entanto, a despedida das fraldas não deve ser feita de maneira precipitada.
Especialistas alertam que o desfralde deve ser feito naturalmente, respeitando o tempo da criança. É importante respeitar o tempo de cada uma delas. Geralmente, acontece entre 2 anos e meio e 4 anos. Muitas escolas, no entanto, só aceitam crianças desfraldadas, o que acaba pressionando os pais a acelerar esse processo. A demanda não deve se dar por fatores externos como este e impor isso à criança. Deve-se entender o momento de desenvolvimento da criança para não gerar traumas.
Existem sinais que demonstram que a criança está próxima do desfralde como observar se ela sente vontade de fazer suas necessidades em horários determinados ou fica com as
fraldas secas por bastante tempo. Outro indicativo é quando elas fazem muito xixi de uma só vez ou demonstram interesse em sentar no vaso sanitário. Elas também podem avisar que vão fazer xixi ou cocô. É preciso ter flexibilidade e paciência para esta fase de transição. O treinamento é progressivo e não acontece de uma hora para outra. Por isso, podem ter escapes até que a criança se adapte à nova rotina.
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Apressar o processo pode levar a problemas como prisão de ventre ou retenção urinária. No outro extremo, também pode fazer com que a criança tenha um descontrole da evacuação, além de gerar outros tipos de traumas que podem perdurar por anos. É essencial que haja o amadurecimento do controle dos esfíncteres. Assim, não depende da idade, mas, sim, do desenvolvimento corporal de cada criança.
O momento ideal para fazer a transição é na primavera ou no verão, quando usam roupas mais leves. Mas também não se deve desrespeitar o momento da criança em prol da estação. Um tempo menos frio somente facilita o processo. O desfralde pode ser feito de modo divertido e lúdico, livre de estresse, tanto para os pais, quanto para a criança. Por exemplo, a criança pode levar sua boneca preferida para também fazer suas necessidades no banheiro ou usar personagens queridos no penico ou roupas. Vale até se despedir do cocô junto com a criança. O importante é uma transição leve e natural.