Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Superação

Dia de Finados: como lidar com a perda dos pais?

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
01 nov 2018 às 17:24

Compartilhar notícia

- Shutterstock
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Na próxima sexta-feira, dia 2 de novembro, é celebrado o Dia de Finados, data em que, tradicionalmente, homenageamos nossos entes queridos falecidos. No entanto, os ocidentais ainda encaram a morte de uma forma muito dolorida. "A morte mexe muito com o nosso sistema de crenças e escancara nossa impotência, humanidade e fragilidade. A dor da perda ainda é um dos nossos maiores medos, pois é quando perdemos também nossa segurança e estabilidade", afirma Heloísa Capelas, especialista de inteligência emocional e diretora do Centro Hoffman.


Ainda de acordo com ela, a perda dos pais ou daqueles que nos criaram é uma das mais doloridas. Isso porque somos 100% identificáveis com eles por conta da infância. "Quando criança, precisamos do apoio de adultos para termos o nosso aprendizado e, até os 12 anos, estamos na fase de construção da capacidade intelectual, mental e neurológica", explica. Estes aspectos fazem com que - mesmo com as brigas na adolescência e até um distanciamento na vida adulta - criemos um amor incondicional por eles. "Com a morte destas pessoas, é como se estivéssemos perdendo também um pedacinho de nós mesmos", completa.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Quando a pessoa cria, ao longo do tempo, algum tipo de mágoa ou rancor com relação a seus pais, a perda destes entes pode ser ainda mais dolorida e carregada com uma grande dose de culpa. Diante disso, Heloísa separou alguns pontos a serem refletidos e que podem ajudar na superação deste tipo de sentimento. Veja abaixo:

Leia mais:

Imagem de destaque
Ex-BBBs

Viih Tube revela se pretende ter mais filhos e expõe planos com Eliezer

Imagem de destaque
Fátima e Will

Aline Wirley e Igor Rickli apresentam filhos adotivos ao público

Imagem de destaque
SAIBA O MODELO IDEAL

PRE reforça a obrigatoriedade de cadeirinha e assento elevado para crianças

Imagem de destaque
Bombeiros orientam

Confira 5 dicas para evitar acidentes domésticos com crianças nas férias


Entenda que a mágoa é algo que está em nosso interior

Publicidade


Segundo Heloísa, a primeira coisa da qual precisamos ter consciência é de que a mágoa que eventualmente criamos em torno de nossos pais é um problema individual nosso e não deles - está em nosso coração. Como estamos falando de um sentimento interior, o perdão pode vir a qualquer momento - antes ou depois da morte destes familiares.


Entenda que é possível perdoar, mesmo que as pessoas que nos fizeram mal já tenham partido

Publicidade


Heloísa afirma que é preciso olhar para dentro de si e fazer uma escolha: se eu quero levar adiante essa mágoa - que vai ficar dentro do meu coração, dificultando meu caminhar, me envelhecendo precocemente e trazendo doenças para o meu corpo físico - ou perdoar e me sentir mais livre. "Seja lá o que vivemos com nossos pais, nós podemos resolver com eles vivos ou mortos. Claro que, quando eles morrem, nossa culpa aumenta e alguns vivem paralisados por conta disso. Pensam que agora que seu pais faleceram, não há mais tempo - que não é mais possível perdoar. Mas isso não é verdade. Podemos perdoar a qualquer momento e a qualquer hora, basta saber que essa escolha existe", diz.


Entenda que, quando a pessoa decide não perdoar, existe uma grande possibilidade de se tornar reflexo de seus pais

Publicidade


Quando atingimos a vida adulta e temos algum tipo de rancor ou mágoa dos nossos pais, a tendência é que lutemos ao máximo para sermos indivíduos completamente opostos a eles. No entanto, com sua morte, a probabilidade de ficarmos extremamente parecidos com eles é muito grande, por conta da culpa inconsciente de não ter liberado essa raiva antes da morte deles. A liberação da culpa e o perdão nos ajudam a lidar melhor com este aspecto e permitem com que a vida siga em frente.


Compreenda que o amor nunca pode nos prender

Muita gente não guarda rancor de seus pais, muito pelo contrário: os admira tanto que suas mortes levam à uma profunda tristeza que pode acarretar também a uma não aceitação do ocorrido. "É preciso entender que isso não está dentro do nosso controle e que a tristeza pela morte gera um apego que não é saudável para ninguém. O amor incondicional, pelo contrário, liberta", afirma Heloísa. Para ela, morrer faz parte da continuidade do meu amor.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo