Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Saiba como agir

Meu filho bateu a cabeça, e agora, o que deve fazer?

Redação Bonde
25 mar 2013 às 11:57

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

As quedas são uma constante na vida das crianças, principalmente quando começam a andar. E não há mãe que não se desespere quando seu pequeno sofre cai. Um corte, um 'galo' e até mesmo um hematoma (mancha roxa na pele), são motivos de preocupação e apreensão para a maioria dos pais. Seja qual for a situação, o mais importante é manter a calma e tentar aliviar o sofrimento do seu filho.

Como agir?

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Se a queda for da própria altura da criança está dentro do limite do aceitável e não é motivo para desespero. Mesmo assim, dependendo da queda, pode haver fratura de crânio ou hematomas intracranianos, em especial se for antes dos dois anos de idade. Quando o impacto provoca cortes, desmaio, sonolência excessiva, sangramentos, convulsão, grandes hematomas ou alterações de comportamento é importante procurar um pronto-socorro para avaliação médica. E ao contrário do que muitos pensam, quando uma criança bate a cabeça evitar que ela durma não protege a formação de lesão cerebral, isso é mito.

Leia mais:

Imagem de destaque
Ex-BBBs

Viih Tube revela se pretende ter mais filhos e expõe planos com Eliezer

Imagem de destaque
Fátima e Will

Aline Wirley e Igor Rickli apresentam filhos adotivos ao público

Imagem de destaque
SAIBA O MODELO IDEAL

PRE reforça a obrigatoriedade de cadeirinha e assento elevado para crianças

Imagem de destaque
Bombeiros orientam

Confira 5 dicas para evitar acidentes domésticos com crianças nas férias


"O mais importante nessas horas é apenas observar se a consciência fica altera ou não. Se tiver alguma alteração e houver sangramentos pelo nariz ou ouvidos, paralisias, náuseas, vômitos, convulsão ou dores fortes de cabeça aí sim é hora de correr para o hospital", explica o neurocirurgião do Hospital das Clínicas de São Paulo Fernando Gomes Pinto.

Publicidade


E quanto maior a altura, maior o impacto, principalmente se for antes dos dois anos de idade. "Nesta fase as fontanelas, mais conhecida como "moleira", completam o fechamento e o crânio e daí sim já está formado como a de um adulto. Porém, como o crânio fica menos elástico, a característica da lesão por trauma muda, mas os riscos não deixam de existir", diz o médico.


O crânio foi desenhado com características próprias que evitam lesões graves no cérebro pelo impacto. Por exemplo: os cabelos, o formato redondo da cabeça e a presença do liquor (líquido que envolve todo o órgão e desempenha um papel de bolsão de água entre o crânio e o cérebro). São eles que amortecem as pancadas do crânio sobre o cérebro. "Mesmo assim é bom não tirar os olhos dos pequenos nem por um segundo, a agilidade das crianças em se movimentarem pode levar ao coma e até ser fatal", completa o médico.

*Fernando Gomes Pinto é Neurocirurgião e Professor Livre Docente do Hospital das Clínicas de São Paulo; é membro titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia – SBN e autor dos livros "Manual de iniciação em neurocirurgia", "Exercícios e posturas para o paciente com seqüelas de acidente vascular e outras doenças neurológicas", "Você sabe como seu cérebro cria pensamentos?" e "Hidrocefalia de pressão normal (HPN)".


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo