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Transição

O bebê cresceu? Saiba quando trocar o berço pela cama

Redação Bonde
09 jan 2013 às 08:42

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- Reprodução
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Preocupação comum entre as mamães, a troca do berço pela cama costuma gerar muitas dúvidas. Afinal, como saber qual é a hora de abandonar o berço? Como deve ser a nova cama? E se a criança não se adaptar à mudança? Estas e outras questões você esclarece agora. As orientações são do site Baby Center Brasil, especializado em temas como gravidez e bebês.

De um modo geral, não há regra para trocar o berço por uma cama (seja de solteiro, seja uma caminha especial para crianças pequenas, a chamada cama júnior ou minicama). A maioria das crianças acaba fazendo essa transição em algum momento entre 1 ano e meio e 3 anos e meio.

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Se você não tem nenhum motivo para fazer a transição, pode esperar até seu filho ter perto de 3 anos. Às vezes, antes disso, a criança não está pronta e acaba estranhando. Em alguns casos, porém, a mudança é necessária: quando a criança não cabe mais no berço, ou é muito espoleta e resolve pular as grades, ou quando há irmãozinho a caminho.

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Ele pulou a grade do berço. Preciso mudá-lo já?

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A preocupação com crianças que pulam do berço é legítima, pois a aventura pode resultar em quedas feias. Só tome cuidado para não tomar decisões impulsivas. Não é porque a criança conseguiu escapar um dia do berço que no dia seguinte precise ser transferida para uma cama.


Pode ser que ele também ainda não esteja pronto para dormir na cama, pois ele terá a liberdade de circular pela casa enquanto todo mundo está dormindo, o que também tem sua dose de perigo.

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Antes de fazer a mudança, veja se o estrado do berço está na posição mais baixa possível. Tire do berço qualquer coisa que possa servir de "escada", como protetores, bichinhos de pelúcia, travesseiros altos.


Em alguns países existe até uma cobertura de tela especial para evitar que a criança fuja do berço (crib tent). É um produto difícil de achar no Brasil, mas, em caso de situação insustentável, vale a pena pesquisar para tentar encontrar uma, com alguém que vá viajar, por exemplo.

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Vou ter outro filho. Ele não vai achar que o bebê roubou o berço?


A chegada de um irmãozinho é um dos principais motivos para tirar a criança do berço. Procure fazer a transição no mínimo cerca de dois meses antes do nascimento do bebê. Assim seu filho já estará instalado na cama nova e não achará que o bebê chegou para roubar o berço dele.

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Se a criança ainda for muito pequenininha, no entanto, talvez valha a pena pensar numa solução alternativa: deixe para fazer a transição quando o bebê tiver 3 ou 4 meses, e enquanto isso coloque-o para dormir num moisés ou berço desmontável.


Muitos pais acabam se arrependendo de ter tirado a criança cedo demais do berço só porque precisavam liberá-lo para o irmãozinho, por isso, pegar outro berço emprestado ou usar um daqueles de viagem cause menos transtorno à família que fazer a transição antes da hora.

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Há crianças que se adaptam rápido e sem problemas, orgulhosas da "cama de criança grande", mas outras têm bastante dificuldade. Nessa fase, a criança está passando por grandes mudanças (tirar a fralda, novos desafios na escola, etc) e, se ainda por cima chegar um irmãozinho, ela pode se apegar às coisas de quando era bebê, inclusive o berço.


Quando a criança tem um irmão mais velho, a transição costuma ser bem mais fácil, porque ela está louca para ser como o irmão ou irmã.

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Como fazer a transição


Faça da mudança uma grande coisa, a ser comemorada. Você pode levar seu filho para escolher lençóis novos ou incentivá-lo a contar para todo mundo que tem uma cama nova, de "menino ou menina grande!".


Uma idéia é planejar um dia especial, com um passeio ou até uma festinha para os avós. Se o berço tem de sair do quarto, planeje um passeio interessante enquanto outra pessoa faz a mudança (tudo em clima de animação!).


Existem caminhas especiais para crianças pequenas (alguns berços se transformam nessas caminhas, informe-se com o fabricante do seu). A vantagem da minicama é que ela costuma ser mais baixa, evitando quedas, e mais aconchegante. Mas dura menos, por isso não se trata de um item essencial.


Caso a cama de solteiro que você já tem em casa seja muito alta, você pode colocar grades (existem grades facilmente acopláveis, presas sob o colchão) e deixar almofadas ou um edredom no chão, ou então colocar o colchão no chão mesmo, por algum tempo.


Muitos pais gostam de colocar a cama no quarto junto com o berço, por um período, e esperar que a criança manifeste o desejo de dormir lá, normalmente começando com a soneca da tarde. Até que chega o dia em que a criança decide ir definitivamente para a cama nova, e o berço já pode ir embora.


Se você não chamar a atenção da criança para o fato de que ela pode sair da cama sozinha, é bem capaz que ela ainda chame você quando acordar, em vez de simplesmente se levantar. Às vezes demora para "cair a ficha" da liberdade que a cama representa. E, quando ela cai, você vai ter que ter bastante paciência para levá-la de volta várias e várias vezes, até seu filho perceber que não adianta se levantar na hora de dormir, porque hora de dormir é hora de dormir.


Fiz a mudança, mas ele não está dormindo bem. E agora?


Se seu filho está muito incomodado por ter passado para a cama, tente dar mais alguns dias a ele, com bastante incentivo. Mas, se mesmo assim não adiantar, talvez seja o caso de desistir e colocá-lo de volta no berço.

Há crianças que simplesmente não estão preparadas para deixar a segurança do berço. Se seu filho dormia bem, e de repente, depois da mudança começa a ter dificuldade para pegar no sono, levantar 500 vezes ou chorar chamando você, ele ainda não está pronto. Não é vergonha voltar atrás. Não entre muito no mérito da questão, nem o puna. Às vezes é preciso recuar e dar mais um tempo à criança. (Fonte: Baby Center Brasil)


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