Você com certeza ainda se lembra do discurso de seus paia: "À meia-noite você estará dormindo e o Papai Noel vai deixar seu presentinho aqui na árvore de Natal...". A chegada dessa noite tão especial era aguardada com ansiedade, e você mal podia esperar para ver se seu pedido tinha sido atendido.
Hoje tudo parece uma grande bobagem, mas não se engane! A fantasia infantil, que alimenta esse mundo imaginário, se faz necessária e, segundo especialistas, não há nada de mal nisso. Muito pelo contrário, é saudável e deve existir. "Não existe uma idade certa para revelar a verdadeira história. Viver a fantasia do Papai Noel é muito saudável pois trabalha o imaginário infantil, que terá a função de auxiliar no desenvolvimento. A fantasia de existir o Papai Noel nada mais é do que trabalhar o conceito da esperança, de acreditar que as coisas são possíveis", explica o psicólogo credenciado ao Convênio Psicológico do Grupo SIP, André Uniga Junior.
Hoje, como as crianças estão cada vez mais conectadas e rodeadas, desde cedo, de muita informação, é bem provável que elas descubram que o bom velhinho nada mais é do que aquele tio "fofinho", vestido com uma roupa vermelha, com um saco cheio de papel velho nas costas e que, na verdade, os presentes dados foram comprados pelos pais e avós. No entanto, colocar os pequenos frente a essa realidade faz com que eles sejam inseridos no mundo adulto mais cedo. "Eles se sentem parte de um mundo que ainda não é deles, o que vai tornar um diferencial na relação com os amigos. Mas impedir a vivência dessa fantasia só colocará essa criança mais perto de um mundo que nem sempre é tão fácil", completa o psicólogo.
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A verdade
Mas quando revelar a verdade sobre o Natal? Existe uma forma de contar ao pequenos que o bom velhinho é apenas uma fantasia? A resposta é não. De acordo com especialistas, para desfazer o mito do Papai Noel, o ideal é esperar que a criança pergunte. Isso ocorre lá pelos 6 anos, quando ela começa a desenvolver um pensamento mais lógico e a questionar a existência do Papai Noel.
Quando isso acontecer, os pais devem contar a verdade, pois o filho estará pronto para ela. É essencial que o processo ocorra naturalmente para que a fantasia não deixe de existir antes da hora. "Sempre pontuo que se for contar a verdade, que a conte como é. Fale que a estória é para crianças e faz parte do mundo imaginário infantil. Mas lembre-se: deixar esse mundo imaginário, para que as crianças acreditem que tudo é possível nessa época do ano, é saudável e alimenta a alma", finaliza André. (Fonte: hagah)