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Saiba o que fazer quando seu filho não come direito

Redação Bonde com Assessoria de imprensa
22 mar 2017 às 14:37

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- Reprodução/Pixabay
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Do segundo ano de vida em diante a criança diminui naturalmente o seu apetite. Os médicos chamam isso de fisiológico, ou seja, dentro da normalidade. Para que se possa entender melhor esse período que se inicia após o primeiro ano de vida.

Os primeiros 12 meses de vida se caracterizam por ser um período muito dinâmico – a criança ganha cerca de 6 a 7 kg, triplicando o seu peso e cresce aproximadamente 25 cm. Em nenhum momento de nossas vidas crescemos com uma velocidade igual a dos primeiros 12 meses.

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Entretanto, isso muda a partir do primeiro aniversário. No segundo ano de vida a criança ganha 2 a 3 Kg e cresce em torno de 12 cm. Do terceiro ano em diante, na infância, os valores são ainda menores, crescendo 5 a 6 cm por ano.

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Ora, isso gera uma impressão para as mães que algo está errado. Aqui entra a importância de uma boa orientação. Deve ficar claro aos pais que isso é normal. Monitorar a curva de crescimento de peso e estatura, mostrando que o seu filho está crescendo e engordando normalmente é muito importante para tranquilizar a família.

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O que os pais não devem fazer?


Em hipótese alguma os pais devem tentar fazer barganhas com a criança durante as refeições, oferecendo "recompensas" quando ela comer. Outra prática frequente que deve ser evitada é a tentativa de distrair a criança para comer: evite alimentar a criança com programas de televisão, tablets ou fazendo "brincadeiras".

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Evite usar os medicamentos "estimulantes de apetite" – esses medicamentos não agem de maneira fisiológica e tem uma série de efeitos colaterais que trazem muito mais danos que benefícios.


Não subestime seu filho. Quando a criança percebe que você fica angustiada com o fato de ele não comer, ele usará isso para chamar a sua atenção. Não force a criança a comer. Respeite a recusa e o paladar do seu filho.

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O Dr. Marco Aurélio Safadi, professor de pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de são Paulo, informou que seu principal conselho é: "Que os pais encarem com naturalidade essa fase da vida. Nada de angústia, ansiedade ou irritação com os filhos na hora da refeição."


Ele também destaca que é importante fazer as refeições da criança nos mesmos horários da família, e evitar que a refeição dure muito tempo (em geral não deve durar mais que 30 ou 40 minutos).


Não exagerar no tamanho do prato. Usar porções compatíveis com o tamanho do seu filho. É preciso muito cuidado com o excesso de leite. Para compensar a "falta de apetite" muitas mães substituem a refeição por mamadeiras com leite. Isso acaba impedindo que a criança se alimente adequadamente.

E sempre vale a ideia de caprichar na apresentação dos pratos. Combinar cores e texturas pode despertar o interesse da criança pela comida. Variar também é importante.


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