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Momentos de incerteza

Seis coisas sobre a vacina do coronavírus que toda grávida deve saber

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
10 jun 2021 às 17:36

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- João Viana/ Semcom
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Se há um plano comum em muitas famílias que a pandemia atrapalhou foi o de ter filhos. Desde o começo, com as incertezas sobre suas ações no organismo, milhares de mulheres se viram na dúvida sobre engravidar ou aguardar o melhor momento. Agora que temos imunizantes, novas dúvidas surgiram e existem algumas coisas sobre a vacina da covid-19 que toda tentante precisa saber.


Antes de tudo, é importante lembrar que, no Brasil, cada estado brasileiro vive um momento diferente. Em algumas localidades, no caso de grávidas e puérperas, somente as que possuem comorbidades podem se vacinar.

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A seguir, a especialista em Reprodução Assistida, Cláudia Navarro, diretora clínica da Life Search, enumera algumas informações preciosas às mulheres que estão tentando engravidar.

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Tentantes do grupo de risco podem e DEVEM se vacinar!

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"Se a paciente é tentante e possui alguma comorbidade já relacionada pelo Ministério da Saúde, ela deve se vacinar”, alerta a médica. A especialista lembra que algumas comorbidades como diabetes, obesidade e cardiopatias já são pontos de atenção para a gestação em si. "A possibilidade de ter uma paciente gestante, com comorbidades, não vacinada e infectada pelo vírus nos causa certa preocupação”, comenta Cláudia.


A médica lembra também que a vacina não interfere no tratamento de reprodução assistida. "Excetuando-se a AstraZeneca (saiba mais no item 3), essa paciente pode e deve se vacinar. Além disso, também não há motivo para parar o tratamento”, diz.

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Os imunizantes não são feitos com vírus vivo


Das vacinas utilizadas no Brasil neste momento, temos: CoronaVac - utiliza o vírus inativo que, ao entrar no organismo, provoca resposta imune ativando os linfócitos; Pfizer - utiliza a tecnologia do RNA mensageiro, uma replicação das sequências de RNA do vírus por meio da engenharia genética. Ou seja, o que o organismo recebe é uma "cópia” do vírus que consegue provocar reação imunológica, e não o vírus em si.

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"Essas vacinas, até então, têm-se mostrado muito seguras e eficazes, inclusive para gestantes e puérperas”, comenta a médica. "As entidades médicas, como Associação Brasileira de Reprodução Assistida (Sbra) e a Rede Latino Americana de Reprodução Assistida (RedLara), emitiram uma nota incentivando a vacinação”, lembra a médica.


AstraZeneca está suspensa para grávidas e puérperas

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A terceira vacina utilizada no Brasil, Oxford-AstraZeneca, teve sua aplicação suspensa em mulheres grávidas e puérperas após provocar reações adversas nesse grupo. Diferente das outras, a Astrazeneca é feita a partir do adenovírus, que é um vírus modificado em laboratório para carregar em si as orientações para a produção de uma proteína característica do coronavírus. O que também provoca resposta imune do organismo, mas não tem capacidade de prejudicá-lo.


"Esse é o único imunizante suspenso até então para grávidas e puérperas. Porém, como a segunda dose dessa vacina só ocorre após três meses, não aconselharia a imunização com a AstraZeneca em tentantes, pois há a chance de engravidarem nesse período”, opina a médica.

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O risco de não ser vacinado é maior que o de receber a vacina


Segundo Claudia Navarro, além das comorbidades, pessoas que estão nas listas de prioridades devido às suas profissões, como profissionais da saúde, têm risco muito maior de serem infectadas. "Seja antes de engravidar, durante ou depois, o risco de não ser vacinado nesse grupo é maior que o de receber a vacina e ter qualquer reação”, alerta a médica.

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Quem teve Covid também precisa se vacinar


Mesmo quem teve a doença e já criou alguma resposta imune do organismo deve se vacinar e aumentar as chances de proteção contra o Sars-cov-2. "Sabemos que existem variantes e a orientação dos órgãos competentes é que todos se vacinem quando chegar o momento”, diz a médica.


Antes de se vacinar, consulte seu médico

Apesar das informações positivas, a especialista lembra que é muito importante individualizar cada caso. "Cada tentante ou gestante terá uma situação clínica diferente. Portanto, antes de tomar a vacina, é muito importante que a paciente consulte o médico que a acompanha, seja obstetra ou profissional de reprodução assistida, para receber uma orientação direcionada”, pondera.


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