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De volta à vida real

Sempre conectados: tecnologia pode prejudicar a inteligência emocional de crianças

Redação Bonde
01 set 2014 às 12:49

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- Divulgação/Gazeta Online
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Nascidas em meio à tecnologia, as crianças de hoje tiram de letra tarefas como manusear tablets, smartphones e outros eletrônicos; isso sem falar na facilidade que têm de operar diferentes sistemas e games. Mas um novo estudo realizado na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, sugere que tanto tempo diante das telinhas está tornando cada vez mais difícil para os pequenos a interpretação de emoções da vida real.

A pesquisa sugere que, quanto mais uma crianças usa as mídias digitais, mais comprometida fica suas habilidade social. "A diminuição da sensibilidade de sinais emocionais, como perder a habilidade de decifrar as emoções das pessoas, é um dos custos do uso excessivo de celulares e computadores", disse a professora de psicologia e co-autora do estudo, Patrícia Greenfield, em entrevista ao The Huffington Post.

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Para o estudo, os pesquisadores fizeram testes com dois grupos de pré-adolescentes. Um grupo incluiu 51 pré-adolescentes que estava participando de um acampamento de cinco dias, que proibia o uso de eletrônicos. O outro grupo incluiu 54 pré-adolescentes que não estavam no acampamento e, portanto, podiam usar eletrônicos.

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Os testes - que foram dados tanto antes quanto depois do acampamento - pediam que as crianças identificassem emoções retratadas em fotos de expressões faciais e em vídeos de atores representando cenas dramáticas. Após o período de cinco dias, as crianças que foram ao acampamentos se saíram muito melhor que as outras crianças ao ler expressões faciais. Na verdade, a média de erros no teste caiu de 14 para 9 após o acampamento. No teste de vídeo, os campistas passaram de 26% de acertos para 31%.


Segundo os pesquisadores, não há como afirmar categoricamente que foi o tempo longe dos eletrônicos que melhorou as habilidades sociais dos participantes do acampamento. Mas eles acreditam que a ausência da tecnologia abriu espaço para que as crianças tivessem mais tempo para relacionamentos reais, para que ficassem cara a cara com os colegas e pudessem fazer um exercício mais aprofundado de percepção social.

O estudo, publicado na versão on-line no jornal Computers in Human Behavior, ainda sugere um possível 'remédio' para aqueles que já estão 'viciados' em tecnologia: basta ficar alguns dias desplugado e cultivar mais interações face a face para que as habilidades sociais apresentem melhora. (Com informações do Brasil Post)


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