O Ministério da Saúde facilitou o acesso à pílula do dia seguinte, distribuindo gratuitamente o medicamento. Entretanto, existem orientações médicas para que as usuárias não tenham a saúde comprometida.
A pílula do dia seguinte é um medicamento cujo uso tem se popularizado nos últimos anos, mas sua utilização indiscriminada pode trazer complicações severas para a saúde das mulheres. Por isso, existem alguns cuidados que devem ser tomados para o uso do remédio não comprometer a saúde da mulher nem a eficácia da medicação, como explica médico Fernando Moreira de Andrade, ginecologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos. "É importante deixar claro que a pílula foi desenvolvida para uso emergencial, e por isso deve ser usada apenas em casos de extrema importância", explica o ginecologista.
Além de não apresentar 100% de eficácia mesmo quando usado com moderação, o medicamento perde ainda mais suas características se ingerido usualmente. O uso frequente aumenta o risco de uma gravidez indesejada. Em alguns casos, o medicamento pode ocasionar vômitos, fadiga, náuseas e sangramentos. Acompanhe algumas dicas sobre o uso correto do medicamento.
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Efeitos colaterais
O consumo sem orientação médica pode acarretar algumas modificações no organismo, o mais comum é a alteração no ciclo menstrual e o tempo de ovulação. Em alguns casos, torna-se impossível calcular o período fértil e o dia menstruação, trazendo complicações. Dor de cabeça, diarreia, sensibilidade nas mamas, náuseas e vômitos são outros sintomas comuns.
Contraindicação
O medicamento é contraindicado para quem possui problemas de hipertensão vascular, obesidade mórbida e hematológica. A alta quantidade de hormônios pode provocar pequenos coágulos no sangue que obstruem as artérias.
Contraceptivo
Em nenhuma hipótese a pílula deve ser considerada um anticoncepcional de rotina, o consumo deve ser feito apenas em casos excepcionais.