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Veja nove causas do mau odor na região íntima e como evitar o problema

Redação Bonde
19 set 2015 às 08:39

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- Reprodução
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Muitas mulheres sofrem com o mau cheiro na região íntima feminina, um odor forte e incômodo que persiste apesar das tentativas de higienizar e perfumar a região. O problema é tão constrangedor que muitas mulheres têm vergonha até de conversar sobre o assunto com o ginecologista. Mas não deveriam, já que o odor desagradável na vaginal pode indicar possíveis doenças, como infeção vaginal ou candidíase.

Os corrimentos que apresentam uma cor branca ou amarela e têm um cheiro ruim indicam problemas na região íntima, como infecções. A vaginose bacteriana, que se caracteriza por um desequilíbrio da flora bacteriana vaginal, provoca corrimento com um cheiro forte que lembra o de peixe, assim como a tricomoníase, que é um problema causado por um parasita transmitido por meio da relação sexual.

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Mas afinal, além de doenças, o que pode pode causar o mau cheiro? Hábitos como higiene excessiva ou falta de higiene, vestir roupas muito apertadas ou de tecido sintético e até certas substâncias químicas presentes nos produtos de higiene íntima podem alterar o equilíbrio da flora vaginal e, consequentemente, causar odores desagradáveis.

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De acordo com a ginecologista e obstetra Heloisa Brudniewski, é completamente natural que a vagina elimine secreções. Compostas por células mortas e produtos da degradação do meio, estas secreções costumam ter um leve odor, que não é motivo de preocupação. O cheiro natural da vagina é suave, muitas vezes quase imperceptível, e pode mudar de acordo com cada fase do ciclo menstrual. No entanto, quando ele estiver forte demais, diferente do habitual e causando incômodo, é sinal de anormalidade e é preciso buscar ajuda médica.

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A maioria dos ginecologistas concorda que para fazer a higiene da região íntima basta lavar com água e sabonete neutro. Outro conselho dos especialistas é não usar produtos que prometem mascarar o mau cheiro, que podem até proporcionar algum alívio no curto prazo, mas elevam os riscos de contrair vaginose bacteriana, candidíase ou doenças pélvicas inflamatórias.


Se o seu médico já descartou a possibilidade de alguma doença, e mesmo assim o mau cheiro persiste é hora de mudar algumas atitudes no seu dia a dia. Veja a seguir dez hábitos e situações que causam o odor desagradável da vagina. Veja a seguir quais hábitos podem alterar a saúde da sua região íntima e, consequentemente, causar cheiro ruim.

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Roupa justa – Os tecidos justos impedem a respiração da região e facilitam a impregnação de fungos e bactérias nocivos. Para evitar, opte por peças mais larguinhas e feitas de algodão.


Higiene excessiva – Pelos e secreções são essenciais para a proteção da região. Ao lavá-la muito, a tendência é que as bactérias e o fungos que antes viviam em harmonia, se proliferem desregradamente e causem doenças. Para evitar, faça a higienização normal durante o banho – dois por dia é suficiente.

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Higiene insuficiente – Ao mesmo tempo, deixar de higienizar a região também é um problema, já que o suor e a secreção em excesso pode causar coceira e outras doenças. Para evitar, lave todas as dobras com cuidado durante o banho utilizando sabonete neutro, sem cheiro e sem cor.


Sabonete inadequado – Sabonetes que limpam excessivamente podem causar irritações. Para fazer uma higiene adequada da região vaginal o melhor é usar um sabão com PH neutro e água morna. Sabonetes perfumados contêm muitos produtos químicos que podem fazer com que a vagina produza mais corrimento com odor.

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Ducha vaginal – Lavar o canal é arriscado porque altera toda a região, além de causar microlesões. As duchas podem alterar o equilíbrio das bactérias saudáveis na sua vagina, fazendo com que as bactérias que causam o mal cheiro se reproduzam. Para evitar, faça a higienização apenas por fora porque a vagina é capaz de se autorregular.


Absorvente diário – O produto abafa a região. Para evitar, utilize apenas no fim da menstruação. No dia a dia prefira as calcinhas de algodão, pois favorecem a ventilação da região íntima.

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Outras fatores, que não têm relação com hábitos diários, também podem influenciar no odor da região, como:


Transpiração excessiva – para evitar, troque as peças íntimas com frequência e opte por tecidos frescos de algodão.


Vazamento de urina – antes de tomar qualquer atitude é necessário investigar a causa dos escapes. Para evitar, seque sempre a vulva e sempre troque a calcinha molhada.

Excesso de peso – Pessoas acima do peso transpiram mais, inclusive na na região íntima, que fica a maior parte do dia 'abafada'. As dobrinhas formadas na pele também podem causar o problema. Para evitar, lave e seque com cuidado a região e, após o banho, fique um tempo sem roupa. (Com informações do Bolsa de Mulher e Mulher.com.br)


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