Desde o seu lançamento em 2020, o Pix se popularizou e hoje conta com a aprovação de 85% dos brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A modalidade de pagamento obteve taxa de aprovação de 9 pontos em 12 meses.
No entanto, como toda novidade, o Pix exige atenção, para evitar a tentação de gastar demais, por conta da facilidade que proporciona, e também para não cair em golpes.
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Pensando nisso, Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal, elenca algumas dicas que ajudam o consumidor a usar o Pix com consciência. Confira:
Evite o parcelamento
Em um primeiro momento, o parcelamento pode parecer uma boa alternativa, já que o Pix permite dividir o pagamento em até 24 vezes. Porém, essa conveniência traz a cobrança de juros. Além disso, a possibilidade de parcelamento pode fazer as pessoas confundirem o limite com renda disponível para gastar.
“Se muitas parcelas forem acumuladas, podem causar prejuízo no futuro. O parcelamento deve ser utilizado apenas quando o valor da compra é muito alto ou quando não há outra opção. Pagar à vista é sempre a melhor opção, pois se quitam as responsabilidades em relação a esse valor”, explica Thaíne.
Controle os gastos
Defina um teto de gasto diário, pois é comum gastos pequenos com Pix resultarem em uma grande despesa acumulada no final do mês.
“Existem ferramentas online que ajudam a controlar as despesas do dia, em versões pagas e também gratuitas. Tendo esse tipo de recurso sempre em mãos, evitamos deixar o registro dos gastos para depois e assim não perdemos o controle do que estamos fazendo com o dinheiro ao longo do dia e do mês”, comenta a especialista.
Cuidado com os golpes
Assim como as facilidades do Pix são atrativas para os consumidores, elas também chamam a atenção dos criminosos, já que possibilitam transações financeiras gratuitas e instantâneas a qualquer dia e horário.
“Os golpes mais frequentes são atendimento bancário falso, QR Code falso e WhatsApp clonado. O que eles têm em comum é a forma como o golpista entra em contato com a vítima, se passando por uma empresa ou parente e solicitando informações ou confirmações para autenticar algum cadastro ou pedindo diretamente uma transferência via Pix. Aqui a dica é não fornecer ou confirmar dados, até porque as instituições financeiras não possuem a prática de ligar para clientes solicitando tais informações, e não realizar qualquer pagamento”, alerta a executiva.