Gás de cozinha, gasolina e álcool. Alimentos como carne, queijo, ovo, óleo e arroz. Conta de luz e o aluguel. Afinal, por que tudo está tão caro? De acordo com a especialista em finanças e fundadora da Me Poupe!, Nathalia Arcuri, há vários motivos que explicam o aumento dos preços, como por exemplo, o poder de compra, que é a capacidade de adquirir bens, produtos e serviços com determinada quantidade de dinheiro. O ponto está diretamente ligado à inflação, que mede a variação dos preços e o impacto no custo de vida da população, e o índice medidor vem aumentando, mês a mês, com projeções de que deve continuar subindo.
Além do interesse no contexto que tem causado este aumento, o consumidor também quer e precisa saber como minimizar o impacto disso no seu bolso. Conhecida por traduzir conceitos financeiros de forma didática e bem-humorada, Nathalia listou algumas dicas práticas para ajudar a economizar diariamente:
1. Para economizar nas compras de mercado, escolha melhor o que colocar no carrinho: tenha sempre uma lista com os itens que, de fato, precisam ser comprados para que os gastos não ultrapassem o planejado. Outra dica é sempre fazer uma boa pesquisa de preços em vários lugares diferentes, além de experimentar fazer compras em atacadistas ou em plataformas digitais de vendas. Por fim, não vá com fome ao mercado. É comprovado cientificamente que isso faz os gastos serem maiores e em coisas sem necessidade.
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2. Reduza o uso de energia elétrica, tirando da tomada os produtos que não estão sendo utilizados. Apagar a luz dos cômodos vazios, trocar de chuveiro, consumir água de forma consciente, diminuir o tempo no banho, por exemplo, podem te fazer economizar bastante.
3. Use menos o carro e cuide mais da manutenção. Algumas medidas, como calibrar os pneus com frequência, ajudam a poupar combustível. Além disso, pesquise mais sobre os preços de gasolina e álcool em locais diferentes.
4. Adote estratégias de economia doméstica como o uso inteligente dos eletrodomésticos: utilize o gás de cozinha de maneira prática e evite desperdício de alimentos, cozinhando a quantidade correta para você e sua família.
5. Reveja as assinaturas mensais como TV por assinatura, telefone, internet e plataformas de streaming. Nem todos os itens estão sendo usados e se estão, garanta que realmente há necessidade de manter todos ao mesmo tempo.
7. Negocie contratos como escola dos filhos, faculdade, aluguel, seguro do carro, plano de saúde, juros de financiamentos e até mesmo de empréstimos ou cartas de consórcio. Garanta que gastos e tarifas desnecessárias não estão sendo cobradas.
8. Fique atento a benefícios como milhas, pontos, cashback, fazendo suas compras se transformarem em dinheiro.
9. Opte por investimentos indexados ao dólar ou atrelados à inflação: como esses índices andam com projeções de que não devem baixar tanto, nem tão cedo, fazer investimentos em lugares que estejam indexados ao dólar ou atrelados à inflação pode ser uma boa para o momento. Algumas possibilidades são as debêntures ou o Tesouro IPCA, que pagam taxas pré-fixadas mais a variação da inflação.