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Falta de incentivo

'Apagão' no Lattes traz prejuízos a pesquisadores e é alvo de críticas

Lucas Catanho - Especial para a FOLHA
30 jul 2021 às 10:57
- Pixabay
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"A plataforma Lattes é mantida pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), pertencente ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Trata-se de uma das principais agências de fomento à pesquisa do Brasil e que ultimamente vem sofrendo com graves cortes no seu orçamento, prejudicando a produção de diversas pesquisas e o pagamento de bolsas para milhares de pesquisadores do país”, critica o professor de educação física André Ulian Dall Evedove, doutorando em saúde coletiva na UEL (Universidade Estadual de Londrina).

Sobre a política de incentivo à pesquisa científica, o pesquisador entende que a pandemia poderia ser a oportunidade para o governo valorizar a pesquisa científica brasileira, por meio do desenvolvimento de pesquisas para monitoramento e produção de vacinas contra o vírus.

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"Entretanto, acredito que a valorização da ciência não seja uma das prioridades desse governo. Por exemplo, tem saído na imprensa um possível aumento de R$ 2 bilhões para R$ 4 bilhões (de acordo com que o presidente falou que vai aprovar) de recursos públicos para o financiamento de campanhas eleitorais em 2022. Será que esse valor não seria mais bem investido no fomento à pesquisa? Esse ano o CNPq completou 70 anos e o que a agência ganhou de presente? O maior corte do século 21 no seu orçamento.”

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Ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o CNPq tem em 2021 o menor orçamento pelo menos desde 2012, mesmo em valores nominais. A dotação atualizada do órgão para este ano é de R$ 1,2 bilhão. Entre 2013 e 2015, por exemplo, o orçamento executado superou os R$ 2 bilhões.

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O pesquisador acrescenta que a principal dificuldade enfrentada por ele, assim como por todos os estudantes de pós-graduação que recebem bolsas de estudo, são os valores desatualizados. "Desde 2013 não há reajustes nesses valores. No geral, quem faz mestrado recebe uma bolsa de R$ 1.500 por mês, enquanto que o de doutorado recebe R$ 2.200”, pontua.


De acordo com a Agência Nacional de Pós-Graduação, se as bolsas fossem corrigidas apenas pela inflação e correção monetária, os valores das bolsas seriam de R$ 3.555,35 e R$ 5.437,61, respectivamente.

Leia mais em: https://www.folhadelondrina.com.br/geral/apagao-do-lattes-e-alvo-de-criticas-3094089e.html


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