Em um cenário aparentemente mais tranquilo do que o registrado em janeiro, quando a edição 2020 registrou um alto índice de abstenção devido à pandemia da Covid-19, a edição 2021 do Enem terá pouco mais de 3 milhões de candidatos respondendo às 180 questões mais a redação nos próximos dois domingos, dias 21 e 28 de novembro. Agora, o exame acontece em um contexto de avanço da vacinação dos jovens da faixa etária que compõe a maior parte dos estudantes em idade para fazer a prova.
No momento em que o aluno abre cada caderno de questões, surgem à frente dele um leque de informações, disposto das mais diversas formas. Começa, então, o teste de todo o conteúdo aprendido nos três anos do ensino médio. E cada área do conhecimento tem as suas particularidades.
Talvez a prova que mais apresente textos e represente a diversidade característica do Enem, o caderno de Linguagens desafia o candidato a aplicar sua estratégia de leitura. "É necessário que o candidato entenda como as linguagens verbais e não verbais se relacionam com o contexto da questão. Uma tirinha, uma obra artística, uma charge, quadrinhos, tudo é passível de ser lido e o aluno deve saber ler cada um desses textos", explicou o professor Nilson Douglas Castilho, do Colégio Marista de Londrina, instituição parceira da Folha de Londrina no projeto Folha Enem 2021.
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Outra dica dada pelo professor é da necessidade do candidato diferenciar, dentro do enunciado, o que é fato e o que é opinião. Castilho exemplifica. “Um simples advérbio, como 'infelizmente' já denota uma opinião. Isso pode ajudar e muito na hora de assinalar a resposta correta. Caso o aluno não consiga diferenciar, terá muitos problemas”, alertou.
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