A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte pediu na tarde desta quarta-feira (29) a abertura de investigação na Polícia Civil sobre mensagens falsas no WhatsApp e também em carros de som que estão circulando em bairros de municípios da Região Metropolitana de Curitiba. As mensagens pedem que os estudantes não usem o EaD (ensino a distância) Aula Paraná, alegando que todo conteúdo será reposto quando acabar a pandemia do novo coronavírus.
É o segundo pedido feito ao Núcleo de Combate ao Cibercrime, da Polícia Civil, para que investigue quem está espalhando as notícias falsas e também quem está locando carro de som para disseminar notícias falsas.
"O Aula Paraná conta como ano letivo. Dentro do aplicativo, há o Google Classroom, onde os professores colocam as atividades e fazem até provas”, adverte o diretor-geral da Secretaria de Estado de Educação, Gláucio Dias. "Quem dissemina a notícia falsa, prejudica de forma cruel alunos e também as famílias desses jovens”, afirmou.
Leia mais:
Senado aprova projeto que regula pesquisa com seres humanos
Mais de 15 mil candidatos estão inscritos para o concurso da Prefeitura de Rolândia
Mais de 2,3 mil candidatos compareceram ao teste seletivo da prefeitura para professores
Pedidos de isenção da taxa do Enem podem ser feitos até esta sexta
Nas gravações levadas à Nuciber, aparece o nome de um sindicato, como autor das mensagens fakes. "Espero crer que, mesmo tendo divergências políticas, o sindicato destacado na gravação não haja com interesse de prejudicar os alunos, mas opte em garantir o acesso ao ensino, neste momento de pandemia do novo coronavírus”, diz Dias.